A escritora Fátima Sampaio defendeu, terça-feira, na rubrica “Escritor do Mês”, no Camões - Centro Cultural Português, em Luanda, que as grandes obras literárias são escritas seguramente durante um momento de adversidade, pelo que requer mais criatividade dos autores
Na
actividade, que teve como tema "Literatura e Psicologia”, Fátima Sampaio
disse que sempre foi uma pessoa introvertida e que para escrever as duas
primeiras obras, "Exorcismo” e "A Bruxa e a Poesia” - escrita durante
a sua tese, pretendia fazer algo não habitual e que não encontrasse em nenhum
lado.
A
escritora explicou que sempre quis ser a primeira pessoa a escrever algo
incomum. Quanto à poesia, disse que não segue a regra que a maior parte dos
poetas adoptam.
"Os
meus poemas são estranhos. Podem ver nos livros de Exorcismo, de Pragas e dos
Anjos, que saiu com uma ilustração não muito boa, por isso pretendo editá-lo.
Estou agora a preparar o livro dos monstros e das pragas”, disse.
Em
termos de escrita de poema, a escritora completará 53 anos e descreve que o
livro das Pragas tem 16 poemas e dos Anjos 15 poemas.
A
autora explicou que o livro das Pragas foi escrito quando terminou o seu
casamento, numa altura que sentia "muita mágoa, esse momento me deu muita
inspiração para escreve” referiu, que em termos físicos é o livro mais enérgico
que tem no mercado.
Durante
o diálogo, a escritora fez menção que, quanto a sua saúde mental, escreve
apenas quando está inspirada.
A
actividade contou, também, com um momento cultural, com actuação de Fernando
Jessi, que interpretou a canção "Sou Fogo sou Vento”, inspirada no poema
de Fátima Sampaio, que mereceu a máxima atenção do público. In “Jornal
de Angola” - Angola
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