Bissau – A Missão de Observação Eleitoral da Rede dos Órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (ROJAE-CPLP), para as eleições legislativas na Guiné-Bissau, declarou que não registou nenhuma situação que possa pôr em causa o processo eleitoral.
Esta
declaração foi feita esta terça-feira, por Fernando Anastácio na apresentação
do relatório preliminar desta missão sobre as eleições de domingo na
Guiné-Bissau.
Anastácio,
da Comissão Eleitoral de Portugal, disse que, tendo em conta as constatações
feitas pela missão, as eleições legislativas na Guiné-Bissau decorreram de
acordo com as melhores práticas internacionais e sobretudo em conformidade com
preceitos legais guineenses.
Acrescentou
que a sua equipa viu com agrado o consenso estabelecido entre os partidos
políticos, reforçando a legitimidade, o que, segundo diz, em muito contribui
para o regular funcionamento de todos os agentes da administração eleitoral.
A
missão da ROJAE enalteceu a presença generalizada de fiscais de diversas
candidaturas durante todo o processo, salientando a ausência quase total de
reclamações formais.
Destacou
a forma “pacífica e ordeira” como decorreram as operações de contagem e a
observância generalizada dos procedimentos legais.
O
relatório apresentado por Fernando Anastácio indica que nenhuma candidatura
contactada pela missão relatou dificuldades especiais colocadas às suas
atividades de propaganda, com à exceção da Coligação PAI-Terra Ranka, que
demonstrou desagrado na utilização da imagem de uma figura de Estado em função,
por parte de uma candidatura.
Situação
que a missão diz ter confirmado assim como declarações de titulares de órgãos
de soberania que, segundo os representantes deste partido, podem influenciar a
campanha.
Instado
a falar sobre situação de eleitores recenseados que não puderem votar porque os
seus nomes não constam nos cadernos de eleitores, o chefe da equipa da ROJAE da
CPLP disse que esta situação pode
convocar no futuro maior esforço de verificação dos dados de recenseamento
por parte dos eleitores, o que se poderá obter com o reforço das campanhas de
sensibilização para o efeito.
A
missão da ROJAE da CPLP foi chefiada pela Comissão Nacional de Eleições de
Portugal, com participação da CNE de Angola e da Timor-Leste, num total de seis
observadores, membros e Técnicos dos órgãos jurisdicionais e de Administração
eleitoral dos países de Língua Oficial portuguesa. In “Agência
de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau
Sem comentários:
Enviar um comentário