As
Escolas Portuguesas no Estrangeiro, onde estudam cerca de 6000 alunos, estão
este ano dispensadas de seguir o calendário escolar português, uma vez que as
suas medidas contra a covid-19 dependem da evolução local da pandemia, segundo
fonte oficial.
Estas
seis escolas, que funcionam em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique,
São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Macau, seguem os planos e os programas dos
ensinos básico e secundário em vigor no sistema educativo português. Tuteladas
pelo Estado português, as Escolas Portuguesas no Estrangeiro (EPE) seguem o
calendário escolar português, mas não o actual, alterado devido à covid-19.
Fonte oficial do Ministério da Educação português disse que as medidas adotadas
em Portugal para “inverter o crescimento acelerado da pandemia” não são
aplicadas às EPE.
“Estas
escolas, face à especificidade de cada realidade onde estão inseridas, à
evolução da pandemia no território local e às regras emanadas pelas autoridades
governativas e de saúde do respetivo país, vão acionando e implementando os
seus planos de contingência e planos de ensino à distância”, prossegue o
esclarecimento. Apenas os exames terão de ser realizados por todos os alunos,
“independentemente da sua localização”.
Em
relação à restante calendarização, esta “deverá ajustar-se à realidade destas
escolas, considerando outros factores sempre tidos em conta com as
especificidades locais, como são exemplo os dias feriados”. Em Portugal, o
calendário escolar foi alterado devido à pausa lectiva que ocorreu entre o
final de Janeiro e princípios de Março para inverter o crescimento acelerado da
pandemia de covid-19. In “Hoje Macau” - Macau
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