A
World Wildlife Fund (WWF) anuncia este mês que a caça ilegal aos rinocerontes
na África do Sul diminuiu em 2020, tendo-se perdido menos 33% dos animais.
Durante o ano passado foram caçados 394 rinocerontes africanos, um número
bastante abaixo dos 594 de 2019. Contudo, embora seja o sexto ano consecutivo
em que se dá esta redução, a caça ilegal continua a ser uma ameaça a combater,
dado que estas espécies se encontram criticamente em perigo de extinção.
A
caça e o tráfico ilegal pela aquisição dos seus chifres é uma forte ameaça às
suas populações que continuam a decrescer. Apesar de todos os esforços das
organizações dos guardas-florestais, estas situações ocorrem igualmente dentro
dos parques nacionais.
Jo
Shaw, coordenadora do programa de Rinocerontes da WWF da África do Sul, aponta
“Estamos muito cientes de que a aparente repetição [da diminuição de animais
caçados] proporcionada pelas restrições de bloqueio em 2020 foi apenas uma
pausa temporária e que a pressão nas nossas populações de rinocerontes,
especialmente no Parque Nacional Kruger, permanece muito alta.
Indica
ainda que para impedir a caça ilegal, é necessário “abordar os fatores que
permitem que os sindicatos do tráfico de vida selvagem operem”. “Devemos
garantir que as habilidades, os equipamentos, as ferramentas e os recursos
sejam dedicados à implementação total da aprovada Estratégia Nacional Integrada
de Combate ao Tráfico de Vida Selvagem. Devemo-nos comprometer a erradicar a
corrupção, que continua a prejudicar os esforços para quebrar a cadeia de valor
ilegal do chifre de rinoceronte. Ao mesmo tempo, precisamos de abordar os
fatores conhecidos por causar a proliferação local do comportamento criminoso,
como a falta de oportunidades, os altos níveis de desigualdade e as rupturas
nas normas e valores sociais”.
Outro
ponto a ter em conta são as alterações climáticas, que têm provocado secas nos
seus habitats e prejudicado a sua sobrevivência no meio natural. A WWF tem
desenvolvido programas e medidas para combater também este risco iminente. In “Green
Savers Sapo” - Portugal
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