Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

África do Sul - Caça aos rinocerontes diminuiu


A World Wildlife Fund (WWF) anuncia este mês que a caça ilegal aos rinocerontes na África do Sul diminuiu em 2020, tendo-se perdido menos 33% dos animais. Durante o ano passado foram caçados 394 rinocerontes africanos, um número bastante abaixo dos 594 de 2019. Contudo, embora seja o sexto ano consecutivo em que se dá esta redução, a caça ilegal continua a ser uma ameaça a combater, dado que estas espécies se encontram criticamente em perigo de extinção.

A caça e o tráfico ilegal pela aquisição dos seus chifres é uma forte ameaça às suas populações que continuam a decrescer. Apesar de todos os esforços das organizações dos guardas-florestais, estas situações ocorrem igualmente dentro dos parques nacionais.

Jo Shaw, coordenadora do programa de Rinocerontes da WWF da África do Sul, aponta “Estamos muito cientes de que a aparente repetição [da diminuição de animais caçados] proporcionada pelas restrições de bloqueio em 2020 foi apenas uma pausa temporária e que a pressão nas nossas populações de rinocerontes, especialmente no Parque Nacional Kruger, permanece muito alta.

Indica ainda que para impedir a caça ilegal, é necessário “abordar os fatores que permitem que os sindicatos do tráfico de vida selvagem operem”. “Devemos garantir que as habilidades, os equipamentos, as ferramentas e os recursos sejam dedicados à implementação total da aprovada Estratégia Nacional Integrada de Combate ao Tráfico de Vida Selvagem. Devemo-nos comprometer a erradicar a corrupção, que continua a prejudicar os esforços para quebrar a cadeia de valor ilegal do chifre de rinoceronte. Ao mesmo tempo, precisamos de abordar os fatores conhecidos por causar a proliferação local do comportamento criminoso, como a falta de oportunidades, os altos níveis de desigualdade e as rupturas nas normas e valores sociais”.

Outro ponto a ter em conta são as alterações climáticas, que têm provocado secas nos seus habitats e prejudicado a sua sobrevivência no meio natural. A WWF tem desenvolvido programas e medidas para combater também este risco iminente. In “Green Savers Sapo” - Portugal


 

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