O
Fórum das Inspeções Económicas e de Segurança Alimentar dos Países de Língua
Portuguesa recomendou a criação de uma rede de troca de informações sanitárias
e alerta rápido para prevenir riscos emergentes na comunidade.
A
recomendação consta das conclusões do VI Reunião do Fórum das Inspeções Económicas
e de Segurança Alimentar dos Países de Língua Oficial Portuguesa (FISAAE), que
decorreu durante dois dias, por videoconferência, e presidido por Cabo Verde.
Segundo
a organização, durante os dois dias de trabalho as instituições que integram o
FISAAE recomendaram melhorias no funcionamento, no planeamento das ações
concertadas e harmonização legal, bem como a criação de uma rede de troca de
informações e alerta rápido para a prevenção de riscos emergentes na Comunidade
de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O
fórum decorreu sob o tema “Experiências durante o período pandémico: Medidas
sanitárias, ações inspetivas, desafios e oportunidades”, tendo ainda os seus
representantes alertado para a necessidade de sensibilizar os operadores para o
cumprimento das normas sanitárias e orientar os consumidores para fazer face à
desinformação.
Além
do fórum, realizou-se a assembleia geral do FISAAE, também em formato virtual,
durante a qual foi admitido um novo membro, a Autoridade Nacional de Inspeção
Económica e Segurança Alimentar (ANIESA), de Angola.
Durante
a reunião, foi ainda conferida posse à nova presidência do FISAAE (Cabo Verde),
em substituição de Timor-Leste, e a vice-presidência, que fica a cargo de
Moçambique, através da Inspeção Nacional das Atividades Económicas (INAE).
Cabo
Verde, através da Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS), vai agora
presidir ao fórum durante os próximos dois anos, com a administradora
executiva, Patrícia Alfama, a prometer continuar a dinâmica das inspeções
concertadas neste setor.
“Nós
reconhecemos a importância que o fórum tem para todos os países e,
particularmente, para Cabo Verde, a dinâmica da continuidade das inspeções
concertadas entre os nove países, de promoção de formação, melhoria dos
instrumentos de inspeção, mas sobretudo instrumentos de prevenção das questões
sanitárias”, projetou a administradora à agência Lusa.
O
evento contou com intervenções em formato digital de todos os países-membros, começando
por Cabo Verde, como anfitrião, Moçambique, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe,
Guiné-Bissau, Angola, Portugal e Brasil.
Depois do primeiro fórum na cidade da Praia, em 2013, seguiu-se Moçambique (2014), Angola (2015), Portugal (2018) e Timor-Leste (2018).
O
Fórum das Inspeções de Segurança Alimentar e das Atividades Econômicas é uma
plataforma que congrega todos os serviços da inspeção da segurança alimentar e
das atividades econômicas da CPLP. In “Mundo Lusíada” – Brasil com “Lusa”
Sem comentários:
Enviar um comentário