A embaixadora de Portugal em Moçambique, Maria Amélia Paiva, disse esta sexta-feira que as empresas portuguesas querem continuar no país africano, apesar do impacto da covid-19, para serem parte do processo de desenvolvimento social e económico
“Os
[empresários] que estão e os que têm estado [em Moçambique] têm mostrado
disponibilidade para continuar”, sublinhou Maria Amélia Paiva.
A
diplomata falava aos jornalistas após um encontro com a presidente da
Assembleia da República, Esperança Bias, por ocasião do fim da sua missão em
Moçambique.
Os
empresários portugueses com atividade em Moçambique têm sido capazes de se
reinventar e ser resilientes, num contexto de enormes desafios impostos pela
pandemia, considerou.
“Há
claramente uma aposta para trabalhar em Moçambique e para continuar depois de
se resolverem estas questões da covid-19”, enfatizou.
Maria
Amélia Paiva avançou que os homens de negócios portugueses estão otimistas em
relação ao relançamento de áreas como a construção civil, tecnologias de
informação e comunicação, serviços e energias renováveis, no pós-pandemia.
A
diplomata portuguesa disse ainda ter garantido à presidente do parlamento
moçambicano o compromisso de Portugal no aprofundamento das relações de
cooperação bilateral nos mais diversos domínios.
A
cooperação entre os dois países, continuou, também se traduz em laços de
solidariedade nos momentos mais difíceis, como está a acontecer com a ajuda de
Portugal a Moçambique no âmbito do combate ao novo coronavírus.
Nesse
sentido, as autoridades portuguesas fizeram chegar a Moçambique apoio material
para a luta contra a covid-19 e acionaram uma linha de seis milhões de euros
para o apoio a micro, pequenas e médias empresas visando enfrentar a atual
conjuntura provocada pelo novo coronavírus.
Moçambique
registou só em janeiro mais casos, internamentos e mortes por covid-19 do que
em todo o ano de 2020.
O
país tem um total acumulado de 54204 casos, 583 mortes e 273 internados. In “Bom dia
Europa” - Luxemburgo
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