São
Tomé – As exportações de bens, em São Tomé e Príncipe, aumentaram em 134,8%, em
valores reais, no Iº trimestre de 2020, devido, sobretudo, à venda de óleo de
palma, chocolate e óleo de coco, - de acordo com uma nota do Instituto Nacional
de Estatística, INE, enviada à STP-Press, com assinatura da presidente da
instituição, Elsa Cardoso.
“Os
dados provisórios do Comércio Externo, apurados pelo Instituto Nacional de
Estatísticas referente ao I trimestre do ano 2020, indicam que em quantidade,
as exportações de bens aumentaram em 134,8% devido à exportação de óleo de
palma, chocolate e óleo de coco” - lê-se no documento.
A
nota acrescenta que “nas exportações, o cacau atingiu um total de 302,9
toneladas correspondendo ao valor de 16,7 milhões de dobras, conhecendo uma
diminuição em quantidade na ordem de 36,5% e em valor 37,2% em relação ao período
homólogo”.
Quanto
ao destino das exportações, os países que mais se destacaram foram,
designadamente, os Países Baixos, 28,8%, Portugal 17,8%, Bélgica, 15,9% e
Angola 14,5%, atingindo o seu total um peso de 77,1% sobre o valor total das
exportações.
O
documento revela que “as importações de bens decresceram em 1,3% em relação aos
valores nominais devido à diminuição nas importações de alguns grupos tais
como, pastas celulósicas 90,1%, vestuários, 71,8%, ótica e precisão 59,7%,
madeira e cortiça 62,5%, comparando com o período homólogo”.
O
défice da balança comercial decresceu em 5,2% enquanto, a taxa de cobertura das
exportações pelas importações houve um crescimento em 95,3%.
No
que diz respeito às importações por grupos de produtos, os mais destacados
neste período em 2020 foram, nomeadamente, combustíveis minerais 23,8%,
agrícolas 16,2%, alimentares 15,1% e metais comuns 11,5% do total das
importações.
O
grupo dos combustíveis minerais atingiu um valor de 206,1 milhões de dobras,
assinalando um aumento em 19,6% comparando com o mesmo período do ano anterior,
Janeiro a Marco de 2019 que foi de 172,4 milhões de dobras.
Relativamente
às importações dos principais produtos alimentares, os que mais se destacaram
foram, designadamente, arroz, farinha de trigo e açúcar em 2982,1 toneladas, 2048,1
e 431,7 toneladas, respetivamente.
No
que diz respeito aos países de proveniência das importações, verificou-se que
Portugal e Angola foram os mais destacados, com um peso de 43,6% e 15,0%
respetivamente.
De
Portugal importou-se, principalmente produtos alimentares e agrícolas e de
Angola chegaram combustíveis e cimento, – adianta a nota do Instituto Nacional
de Estatística. Ricardo Neto – São Tomé e Príncipe in “STP
Press”
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