Vamos
aprender português, cantando
Desce p'la avenida, a lua
nua…
E vagando à sorte dormita
nas ruas…
Faz-se de esquecida, minha
e tua
deixando um rasto, que nos
apazigua.
Entra pela vitrina,
surrealista
faz malabarismo a
ilusionista.
Ilumina o céu, que nos
devora,
já se sente o frio, está
na hora, de irmos embora
Sou um ser que odeias mas
que gostas de amar,
como um barco perdido, à
deriva do mar
a vida que levas de novo
outra vez
um mundo que gira sempre a
teus pés.
Sou a palavra amiga, que
gostas de ouvir,
a sombra esquecida que te
viu partir,
a noite vadia, que queres
conhecer,
sou mais um dos homens que
te nega e dá prazer.
Sou a voz da tua alma que
te faz levitar,
o átrio da escada para tu
te sentares,
sou as cartas rasgadas que
tu não lês
a tua verdade, mostrando
quem és.
Sou um ser que odeias mas
que gostas de amar,
como um barco perdido, à
deriva no mar
a vida que levas de novo
outra vez
um mundo que gira sempre a
teus pés.
Sou a palavra amiga, que
gostas de ouvir,
a sombra esquecida que te
viu partir
a noite vadia, que queres
conhecer,
sou mais um dos homens que
te nega e dá prazer.
A voz de tua alma que te
faz levitar,
o átrio da escada para tu
te sentares,
sou as cartas rasgadas que
tu não lês
a tua verdade, mostrando
quem és.
...um resto de tudo, que
possa existir, mostrando quem és, o resto do mundo…
João Pedro Pais - Portugal
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