O secretário-geral adjunto do Fórum de Macau defendeu
hoje que os países de língua portuguesa, nomeadamente Portugal, devem
aproveitar mais esta organização para captar investimento externo chinês, num
debate virtual em que defendeu as oportunidades para as empresas
“É
evidente que Portugal tem todo o interesse, como qualquer dos países de língua
portuguesa, em ter mais investimento chinês de raiz”, disse Rodrigo Brum
durante um seminário virtual (‘webinar’) sobre “Macau e o futuro das relações
económicas e comerciais entre Portugal e China”.
“O
Fórum Macau é uma ponte evidente que pode ser explorada para os contactos com a
China, e não é segredo que Portugal gostaria de atrair investimento no setor
automóvel ou das baterias, e esses contactos podem ser feitos através do Fórum,
que recentemente visitou instalações nesse ramo, maiores do que a Autoeuropa”,
acrescentou o secretário-geral adjunto do Fórum Macau.
Para
o responsável, a criação da área da Grande Baía, uma metrópole mundial que
integra Hong Kong, Macau e nove cidades da província de Guangdong, numa região
com cerca de 70 milhões de habitantes e com um Produto Interno Bruto (PIB) que
ronda os 1,2 biliões de euros, é uma oportunidade enorme.
“Na
região em que Macau está inserida, da nossa janela vemos o território do lado,
é uma região imensa com um potencial enorme; tem dificuldades, sim, às vezes
até de entendimento, mas é nesses casos que se pode usar Macau, não como uma
plataforma logística, mas como um intermediário favorável”, salientou o responsável,
concluindo que “há inúmeras hipóteses de negócios, não é fácil, mas os
resultados compensam”.
No
‘webinar’, Rodrigo Brum mostrou-se ainda favorável, respondendo a uma
questão do presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa (CCILC),
João Marques da Cruz, à criação de mais fundos para fomentar a relação entre a
China e os países de língua portuguesa… In “Mundo
Português” - Portugal
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