Entre os dias 8 e 14 de Junho, as comunidades portuguesas
na diáspora estão juntas nas Jornadas do Dia de Portugal e das Comunidades
Portuguesas. No Facebook, são partilhados vídeos de entrevistas, mesas-redondas
e debates sobre a lusofonia e sobre os portugueses espalhados pelo mundo.
Segundo Celina Santos, organizadora da iniciativa, o objectivo passa por “dar
voz a temáticas importantes e criar uma rede”
Começaram
na segunda-feira, as Jornadas do Dia de Portugal e das
Comunidades Portuguesas. A partir de Macau, são
organizadas sessões de debate, entrevistas e mostras de arte dos países
lusófonos e da lusofonia, que são diariamente partilhados no Facebook. Celina
Santos, professora universitária em Macau, está a organizar as jornadas e, ao Ponto
Final, indicou que o objectivo é criar uma “união intercultural” e uma rede
entre as diferentes comunidades.
O
primeiro dia destas jornadas, 8 de Junho, foi dedicado a Macau. Sob o tema da
“identidade de Macau”, foi partilhada no Facebook uma sessão de mesa-redonda
que teve como moderador Paulo Rego, director-geral do jornal Plataforma, e em
que participaram Carlos Morais José, director do jornal Hoje Macau, José Sales
Marques, presidente do Instituto de Estudos Europeus de Macau, e Miguel de
Senna Fernandes, presidente da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses.
Nesse dia, também Arlinda Frota e António Duarte Mil-Homens apresentaram os
seus trabalhos no âmbito da literatura, pintura e fotografia.
Terça-feira
foi a vez de Timor-Leste. Foi realizada uma mesa-redonda com jornalistas e
professores daquele país. Ontem, dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas,
Celina Santos entrevistou Luís Faro Ramos, presidente do Instituto Camões. Além
disso, foi também partilhada no Facebook uma mensagem de Paulo Cunha-Alves,
cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong, e ainda um outro vídeo com uma
mensagem de Berta Nunes, secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.
Hoje
é o dia dedicado aos países africanos de língua oficial portuguesa, que contará
com um debate entre João Paulo Pinto Có, antropólogo guineense, Yanira Tiny,
jurista de São Tomé e Príncipe, e Tomassina Paulo, activista angolana. O tema
do debate é: “Os desafios dos PALOP – a contribuição dos jovens para o
desenvolvimento; a diversidade cultural e a formação”.
A
Associação Cultural Batucada Radical, do Brasil, vai apresentar os seus
trabalhos no dia 12. No dia seguinte, será realizada uma mesa-redonda sobre o
ensino da língua portuguesa em Goa, Damão e Diu, e o dia 14 de Junho é dedicado
à diáspora e serão partilhados testemunhos de falantes de português nos seus
países de acolhimento.
Segundo
a informação disponibilizada pela organização, a finalidade da iniciativa é
“promover a interacção voluntária e voluntariosa entre pessoas em prol de uma
união capaz de suprimir qualquer tipo de barreiras”. Outro dos objectivos passa
por promover a língua e a cultura portuguesas e contribuir para o conceito de
lusofonia. “O objectivo é dar voz a temáticas importantes e criar uma rede”,
completou Celina Santos, frisando que “o objectivo é o da união intercultural”.
André Vinagre – Macau in “Ponto Final”
andrevinagre.pontofinal@gmail.com
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