A 27ª edição do Festival da Lusofonia vai ter dois fins-de-semana consecutivos. O programa, ainda em esboço, foi transmitido às associações habitualmente presentes no evento. A organização da festa popular, a cargo do Instituto Cultural, irá trazer 10 artistas lusófonos, alguns dos quais de renome, que serão divididos pelos dois períodos do festival. O primeiro será entre 25 e 27 de Outubro e o segundo entre 1 e 3 de Novembro. O Jornal Tribuna de Macau sabe também que o “6º Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, decorrerá em simultâneo com o Festival da Lusofonia
Começa
a delinear-se o figurino do Festival da Lusofonia de 2024, com a novidade de
que este ano a festa decorrerá em dois fins-de-semana consecutivos, ao
contrário do que acontecia anteriormente. O primeiro período será entre 25 e 27
de Outubro e o segundo entre 1 e 3 de Novembro, segundo apurou o Jornal Tribuna
de Macau.
Serão,
por isso, seis dias de festa, onde não faltarão, como habitualmente, actuações
musicais, jogos populares, matraquilhos, bem como “barraquinhas” de comida e
bebida e “stands” com artesanato e outros artigos representativos dos países ou
regiões de expressão portuguesa.
Este
jornal sabe também que virão ao território 10 artistas oriundos de países ou
regiões lusófonas, cujos nomes ainda não são conhecidos, uma vez que os
contactos se encontram em fase inicial. No entanto, há a certeza da vinda de
uma banda portuguesa de topo, ou seja, que se tenha destacado nos últimos
tempos no panorama da música em Portugal, funcionando como “cabeça-de-cartaz”
num dos fins-de-semana do festival, o mesmo acontecendo com um grupo ou cantor
de renome, de outro país lusófono, no segundo fim-de-semana.
Os
restantes não são considerados os principais cartazes da festa, mas
contribuirão igualmente para atrair muitos dos visitantes ao anfiteatro das
Casas Museu durante as noites em que actuarão, provavelmente com casa cheia
como tem acontecido nas edições anteriores do Festival da Lusofonia.
Entre
esses artistas, é intenção da comissão organizadora trazer três ou quatro
bandas.
Para
além disso, a aposta do IC nos artistas locais vai continuar a ser forte,
prevendo-se este ano a presença de cerca de 35 grupos. Recorde-se que foram
estes artistas radicados em Macau, de várias nacionalidades, que “seguraram”,
com elevada qualidade, a parte musical do festival nos anos de pandemia.
Durante três anos, a festa lusófona não recebeu artistas do exterior por causa
das restrições impostas pelas autoridades.
A
partir do ano passado o evento voltou a ter grupos vindos do mundo lusófono,
destacando-se, como “cabeça-de-cartaz”, o cantor Carlão, de entre três artistas
convidados pela organização. Este ano serão 10 no total, cinco em cada um dos
fins-de-semana.
Evento contribui para chamar turistas
O
Instituto Cultural (IC), responsável pela organização, teve já uma primeira
reunião com representantes das várias associações que participam na festa,
tendo sido divulgados alguns pormenores do Festival para que os grupos
lusófonos do território possam começar, a pouco mais de quatro meses de
distância, a pensar na configuração dos seus “stands” que serão instalados na
zona das Casas da Taipa.
O
IC disse aos dirigentes associativos que “são eles os principais organizadores
do festival”, porque “a sua participação é que torna este evento tão popular”
junto do público de Macau e “chama turistas” da China e de Hong Kong,
principalmente, numa altura do ano propícia a actividades ao ar livre.
A
enorme popularidade do evento, que vai atingir 27 anos de realização no
território, tendo sido inaugurado em 1998 (um ano antes da passagem da
soberania de Portugal para a República Popular da China), levou assim a que o
IC tivesse decidido alargar os dias do evento, proporcionando mais tempo aos
visitantes.
Enquanto
isto, e ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, outro evento dedicado
à lusofonia, o “6º Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a
China e os Países de Língua Portuguesa”, irá desta feita realizar-se em
simultâneo com o Festival da Lusofonia.
Segundo
o JTM apurou, os 10 artistas acima referidos irão ser “rentabilizados” para
actuar em espectáculos destinados à comunidade, alguns dos quais se realizarão
nas quintas-feiras das semanas do Festival da Lusofonia, ou seja, a 24 e 31 de
Outubro, para além de exibições ao sábado e domingo à tarde. Os espaços
escolhidos são, para já, o Bairro Iao Hon, as Ruínas de São Paulo e a Feira do
Carmo na Taipa.
Ao
contrário do Festival da Lusofonia, que terá 10 países ou regiões de língua e
expressão portuguesa, o Encontro junta também a China, como já aconteceu nas
edições passadas. Vítor Rebelo – Macau in “Jornal
Tribuna de Macau”
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