Ao todo, o novo exercício literário de Mia Couto tem 142 páginas. Com o título “Compêndio para desenterrar nuvens”, a obra literária é uma viagem pelo universo do conto, onde o autor escreve, principalmente, sobre as relações humanas e sociais.
Editado
pela Fundação Fernando Leite Couto, o livro “Compêndio para desenterrar nuvens”
será lançado em cerimónia esta terça-feira, a partir das 18 horas, no
recém-inaugurado Centro Cultural Moçambique-China, localizado no Campus
Principal da Universidade Eduardo Mondlane, na Cidade de Maputo.
Segundo
a nota da editora, antes dos textos de Mia Couto serem contos, foram crónicas
publicadas na imprensa, o que se pode constatar na nota do editor do próprio
livro; “Os contos recolhidos nesta colectânea foram publicados mensalmente na
revista Visão [Portugal]. O autor aproveitou esta oportunidade para introduzir
pequenas alterações”, que, ao longo das histórias, transportam o leitor a uma
dimensão sustentada por diferentes crises e peripécias.
Neste
livro, Mia Couto revive o ambiente social do seu país, coloca as personagens a
personificarem sentimentos e emoções carregadas de acontecimentos quotidianos.
Na
mesma nota de imprensa, a Fundação Fernando Leite Couto avança que “Estas
estórias flutuam entre o real e o imaginário, territórios quase invisíveis se
pensarmos no universo moçambicano, habitado por muitas histórias. Mia Couto
traz personagens e cenários improváveis, com a poeticidade que lhe é
característica, com uma narração que dá tempo ao leitor para levantar o seu
próprio voo para um mundo em que todas as coisas tem vida própria”.
“Compêndio
para desenterrar nuvens” é constituído por 22 contos, entre os quais “O culto
dos pesarosos”, “O nome do pai”, “O eterno retorno”, “Viver de graça, morrer de
raça”, “Lição de caligrafia” e “Desenterrar nuvens”. In “O País”
- Moçambique
Sem comentários:
Enviar um comentário