A Biblioteca Nacional, em Lisboa, vai receber a exposição “Centenário do ABC-zinho. 100 anos de revistas de banda desenhada em Portugal”, que vai retratar as principais publicações desde os anos 1920 até à década de 1980
A
abrir no dia 7 de novembro e patente até 29 de março do próximo ano, a
exposição estava inicialmente prevista para 2021, nos 100 anos do ABC-zinho,
mas foi adiada devido às alterações de calendário efetuadas no contexto da
pandemia de covid-19.
“A
exposição percorre a história das principais revistas deste tipo publicadas em
Portugal desde a década de 1920 até à de 1980. Inicia-se com uma parte
introdutória focando Stuart Carvalhais e os seus Quim e Manecas, primeiros
personagens perenes da BD portuguesa”, lê-se num texto publicado no sítio da
Biblioteca Nacional, assinado por João Manuel Mimoso.
O
percurso pelas publicações de banda desenhada prossegue com “Cottinelli Telmo e
a sua colaboração de crescente importância no ABC e no ABC a Rir até ao
lançamento do ABC-zinho cujo nome foi sugerido por Stuart que também colaborou
largamente nos anos iniciais da revista”.
“A
partir daí, é contada a história de mais de 30 títulos, representando um
percurso até à década de 1980. A exposição compreende cerca de 500 revistas,
originais de capas, páginas de histórias e ilustrações produzidas pelos
desenhadores para as publicações; construções oferecidas em separata; livros e
outros produtos comerciais associados a algumas revistas; cartazes; e muito
mais, tudo relacionado com essas publicações”, acrescenta o mesmo texto.
João
Manuel Mimoso recorda que as revistas como publicações que “oferecem como
conteúdos, histórias em quadradinhos em continuação, contos, passatempos e uma
secção de contacto com os leitores” foi um modelo estabelecido em Portugal com
o ABC-zinho, dirigido por Cottinelli Telmo, que se estreou no dia 15 de outubro
de 1921. In “Bom dia Europa” - Luxemburgo
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