A
dupla Tó Trips e Pedro Gonçalves anunciou que os Dead Combo vão acabar, mas não
sem antes se lançarem num “passeio pela [sua] história” que os vai levar em
digressão entre este ano e o próximo.
Numa
publicação na rede Facebook assinada pelos dois, Tó Trips e Pedro Gonçalves
afirmaram que vão acabar como começaram, ou seja, “os dois”.
“A
razão destas palavras é simples: são vocês. Vocês, as pessoas que acreditaram e
apoiaram este duo que já dura há 16 anos. Vocês, que permitiram à nossa
sensibilidade entrar nas vossas casas. Achámos que por este voto de confiança,
devíamos ser honestos e dar-vos a escolher entre estar presentes ou ausentes
nestes próximos tempos da nossa banda. Para nós, 2020 não será um ano
qualquer”, pode ler-se na publicação da dupla instrumental.
Se
o encontro entre os dois “foi uma descoberta, uma grande amizade, um diálogo
musical, um universo que se foi adensando e clarificando; se todos estes anos
foram uma grande festa nas [suas] vidas, não poderia ser de outra forma o
final”.
“Decidimos
acabar, mas acabar em grande. Não é um final triste, há muita coisa para ser
celebrada. De uma forma concreta, acabamos como começámos: os dois. Voltamos
aos palcos com uma tour, num passeio pela nossa história. Começará no final de
2019 e acabará em 2020”, revelaram.
O
álbum tem 13 músicas, entre as quais “Deus me dê grana”, e na gravação entraram
ainda os músicos Alexandre Frazão (bateria), Bruno Silva (viola d’arco), Mick
Trovoada (percussão) e João Cabrita (sopros).
A
eles juntaram-se ainda o músico norte-americano Mark Lanegan, a interpretar o
poema “I know, I alone”, de Fernando Pessoa, e o produtor e
multi-instrumentista Alain Johannes.
Os
Dead Combo surgiram em 2003, com Pedro Gonçalves e Tó Trips a criarem
composições instrumentais marcadas pelo rock, pelos blues, pela tradição da
música portuguesa e com influências que se estendem a África e à América
Latina.
Já
editaram álbuns como “Dead Combo – Quando a alma não é pequena”, “Lusitânia
Playboys”, “Lisboa mulata” e “Dead Combo e as cordas da má fama”. In “Lux 24”
- Luxemburgo
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