O
secretário-geral adjunto do Fórum Macau, Rodrigo Brum, disse à agência Lusa que
o investimento chinês nos países lusófonos “terá aumentado mais de 100 vezes”
desde 2003, ano em que Pequim criou o organismo. “Só em termos de investimento
desde a criação do Fórum [Macau], o volume de investimento chinês nestes oito
países terá aumentado mais de cem vezes”, indicou o responsável, à margem da
inauguração da Feira Internacional de Macau (MIF) e da Exposição de Produtos e
Serviços dos Países de Língua Portuguesa (PLPEX).
“No
fundo, criámos condições para o encontro entre estes países e os empresários”,
destacou, definindo a actuação do Fórum de Cooperação Económica e Comercial
entre a China e os países de Língua Portuguesa.
“Nos primeiros 15 anos, os países tinham uma
presença não permanente no Fórum. Neste momento temos oito representantes, sete
permanentes (…) e exclusivos no Fórum Macau e o Brasil, com a sua dimensão
imensa, desde o ano passado tem como delegado o cônsul do Brasil em Hong e
Macau”, acrescentou.
“Portanto,
a presença e o nível de representação é, de facto, muito superior e esse é um
aspecto que só nos pode alegrar porque conduzirá a mais e melhores negócios”,
sustentou Rodrigo Brum. “Ou seja, não é por acaso que a representação dos países
e empresas tem vindo a alargar-se, nomeadamente na PLPEX”, concluiu. A MIF e a
PLPEX promovem até sábado os países lusófonos.
Cabo
Verde é o país parceiro do evento, organizado pelo Instituto de Promoção do
Comércio e do Investimento de Macau, com o apoio de entidades económicas e
comerciais de Macau, do interior da China e de Hong Kong. A 24.ª MIF e a PLPEX
deste ano vão custar no total cerca de 41,9 milhões de patacas e ocupar uma
área de aproximadamente 24 mil metros quadrados, com 1500 ‘stands’ e pavilhões
temáticos. In “Ponto Final” – Macau com “Lusa”
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