O Conselho de Pesquisa Científica e Tecnológica da Guiné Equatorial apresentou sua proposta nacional no Rio de Janeiro, com foco nos desafios e oportunidades da propriedade industrial como propulsor de inovação e desenvolvimento
O
Conselho de Pesquisa Científica e Tecnológica (CICTE) da Guiné Equatorial
participou ativamente da Segunda Conferência Lusófona sobre Propriedade
Industrial, realizada no Rio de Janeiro, Brasil, de 9 a 11 de setembro de 2025.
O encontro, organizado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual
(OMPI) em colaboração com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)
do Brasil, reuniu representantes de instituições de propriedade intelectual dos
países de língua portuguesa.
A
delegação da Guiné Equatorial, liderada pelo Presidente do CICTE, Anacleto Oló
Mibuy, e pelo Secretário-Geral, Vidal Javier Osa Nguema, apresentou a visão e
os contributos nacionais no âmbito da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP).
Durante
as sessões, o CICTE apresentou a Proposta de Trabalho da Guiné Equatorial, que
aborda o status atual do sistema de propriedade industrial e sua estrutura
legal, apoiada por convenções internacionais como o Acordo de Bangui e a
filiação à Organização Africana da Propriedade Intelectual (OAPI).
Entre
os desafios destacados estão a falta de um fundo nacional para projetos
inovadores, treino limitado em propriedade intelectual e falta de recursos
técnicos especializados.
Como
iniciativas concretas, a delegação apresentou medidas como a proteção de
produtos artesanais locais por meio de indicações geográficas, o
desenvolvimento de um portal nacional de propriedade industrial e a organização
de sessões consultivas para pequenas e médias empresas.
Olhando
para o futuro, o CICTE destacou a necessidade de fortalecer a cooperação
lusófona, elaborar um Plano Estratégico Nacional para a Propriedade Intelectual
e consolidar a propriedade industrial como uma ferramenta fundamental para a
diversificação económica e o desenvolvimento sustentável do país.
Ao
participar desta conferência, a Guiné Equatorial reforça o seu compromisso com
a proteção da criatividade, a promoção da inovação e a integração regional,
destacando a propriedade industrial como instrumento de progresso e apoio ao
desenvolvimento inclusivo. Catalina Nchama – Guiné Equatorial in “Real
Equatorial Guinea”
Sem comentários:
Enviar um comentário