Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

terça-feira, 9 de setembro de 2025

Macau - Pavilhão de Vila Franca de Xira na Bienal Internacional de Arte é inaugurado na sexta-feira

O Consulado Geral de Portugal em Macau vai apresentar novamente, em colaboração com o Instituto Português do Oriente (IPOR), um “Pavilhão de Cidade” na Bienal Internacional de Arte de Macau 2025. Desta vez, a cidade escolhida foi Vila Franca de Xira, que apresentará um conjunto de obras da colecção do Museu do Neo-Realismo, “uma instituição que, desde 2007, assume uma importância crescente na arte contemporânea portuguesa”, descreve o Consulado na nota de imprensa enviada ontem às redacções.


O Pavilhão da Cidade de Vila Franca de Xira será inaugurado na sexta-feira, às 18h30, na Galeria Tap Seac, com a presença do Embaixador de Portugal junto da República Popular da China e do presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. A exposição estará aberta ao público até ao dia 16 de Novembro.

Segundo o Consulado, esta exposição “estabelece um diálogo profundo sobre as urgentes questões sociais e políticas da actualidade, constituindo-se como uma pertinente reinvenção crítica do real, em sintonia com o tema da Bienal de Macau: ‘Olá, o que te traz aqui?'”. A curadoria, a cargo de David Santos e de José Maçãs de Carvalho, inspira-se num movimento artístico pós-minimalista surgido nas décadas de 1960-70, que radicalmente questionou o lugar da arte na sociedade, rejeitando a concepção formalista e autónoma da arte modernista e propondo, em alternativa, a compreensão da arte como instrumento de intervenção política.

“Inspirada no ‘pós-minimalismo progressista’ teorizado por Hal Foster, a exposição explora a capacidade que a arte tem de compreender e transformar a sociedade, e resulta num potente regresso ‘do’ e ‘ao’ real – uma reinvenção conceptual que exige do espectador uma consciencialização activa da sua própria responsabilidade na construção do significado artístico”, lê-se no comunicado.

A exposição convida, assim, a uma “reflexão crítica sobre os regimes discursivos, num mundo saturado de imagens, propondo uma nova atitude conceptual para compreender as complexas relações entre o processo criativo, a imagem e a linguagem”. In “Ponto Final” - Macau


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