O
plano de acção para o futuro desenvolvimento cultural e turístico de Macau
publicado pelo Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China,
em conjunto com o Gabinete do Grupo de Líderes para o Desenvolvimento da Grande
Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, irá “criar uma grande oportunidade” de promoção
da região, assinalou ontem o Governo em comunicado. ‘Património Mundial da
UNESCO – Centro Histórico de Macau’ e ‘Cidade Criativa de Gastronomia’ são
alguns dos pontos fortes na promoção de Macau na Grande Baía.
A
promoção de Macau na Grande Baía através do ‘Plano de Desenvolvimento Cultural
e Turístico da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau’ irá “criar uma grande
oportunidade para o desenvolvimento sinergético da cultura e do turismo” de uma
cidade com características únicas na região. Entre as directrizes delineadas
pelo Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China, o princípio
‘Um País, Dois Sistemas’ irá agilizar a integração de Macau e Hong Kong no
“desenvolvimento nacional” tendo por base uma “consolidação e incrementação das
vantagens competitivas” na Grande Baía.
De
acordo com o documento divulgado pelo Governo, o ‘Plano de Desenvolvimento
Cultural e Turístico da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau’ vai definir
“claramente o rumo” para o “desenvolvimento da integração cultural e turística
de Macau”.
Segundo
o Governo de Macau, as directrizes, determinadas pelo Ministério da Cultura e
Turismo da República Popular da China, Gabinete do Grupo de Líderes para o
Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e Governo Popular da
Província de Guangdong, “apresentam tarefas importantes e traçam a
concretização do grandioso planeamento, o qual será para o Governo da Região
Administrativa Especial de Macau um plano de acção para o futuro
desenvolvimento cultural e turístico de Macau, por forma a uma melhor
integração no desenvolvimento nacional, aprofundamento da cooperação entre a
Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, construção, conjunta, de uma Grande Baía
humanista, uma Baía de lazer e uma área com qualidade de vida elevada que
ofereça boas condições para viver, trabalhar e viajar”.
O
projecto, elaborado pelo Ministério da Cultura e Turismo, teve como base um
estudo conjunto de académicos das áreas relacionadas e cidades da região “9+2”
da Grande Baía seguindo o princípio ‘Um País, Dois Sistemas’, “apoiando Hong
Kong e Macau na consolidação e incrementação das vantagens competitivas para
uma melhor integração no desenvolvimento nacional”.
Em
comunicado, o Governo de Macau referiu que “concorda plenamente” com a inovação,
o intercâmbio regional, os conceitos da integração cultural e turístico e a
colaboração e aprendizagem mútua do plano, e considerou que “as tarefas
específicas, as medidas políticas e as acções prioritárias”, nele definidas,
“têm uma ampla cobertura, forte operacionalidade, desempenhando um papel
importante de demonstração, o que contribui para que Macau e as cidades
parceiras da Grande Baía possam desenvolver as suas potencialidades e reforçar
a coordenação das políticas, fornecendo um forte impulso para a criação da
‘base de intercâmbio e cooperação que, tendo a cultura chinesa como
predominante, promove a coexistência de diversas culturas’”.
No
entender das autoridades de Macau, as directrizes delineadas pelo Ministério da
Cultura e Turismo da República Popular da China vão “criar uma grande
oportunidade para o desenvolvimento sinergético da cultura e do turismo de
Macau e, com o forte apoio do País, serão disponibilizados mais intercâmbios,
plataformas de cooperação e espaços de desenvolvimento para os artistas
culturais e criativos, as instituições de educação e de formação e os
operadores turísticos”.
Para
além disso, o Governo assinalou que o ‘Plano de Desenvolvimento Cultural e
Turístico da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau’ vai contribui para que
“Macau continue a desenvolver os dois importantes cartões-de-visita, a
designação do ‘Património Mundial da UNESCO – Centro Histórico de Macau’ e
‘Cidade Criativa de Gastronomia’ e a promover o desenvolvimento de marcas
turísticas com características próprias e produtos turísticos ‘multi-destinos’,
com vista a atrair mais estrangeiros a visitarem Macau e a entrarem na Grande
Baía, explorando, em conjunto, o mercado internacional de visitantes”.
Nesse
sentido, o Governo acredita que o plano nacional de turismo cultural irá
promover a construção e o aperfeiçoamento do sistema de criação artística da
“nova era na Grande Baía”, ao realizar feiras internacionais de artes visuais e
implementar produtos de turismo cultural, “contribuindo para a criação e
desenvolvimento de ‘um centro, uma plataforma e uma base’, inovando e
promovendo a divulgação internacional, bem como fortalecendo o intercâmbio
cultural com o exterior”. In “Ponto Final” - Macau
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