Bissau
– O Estado-maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau promove uma acção
de formação no domínio da língua portuguesa para 126 militares nacionais de
diferentes especialidades.
O
curso em língua portuguesa inicia-se na próxima segunda-feira, dia 22 de março
e vai ser ministrado nas instalações da Escola de Língua das Forças Armadas no
país com a duração de seis meses.
A
cerimónia de abertura do curso foi esta terça-feira antecedida com a entrega de
100 dicionários de português e de 50 prontuários da mesma língua, oferecidos
pelo Ministério da Defesa Nacional de Portugal e um manual, bem como um
conjunto de apoio escolar para cada aluno, doado pelo Camões - Instituto da
Cooperação e da Língua.
Na
cerimónia, o Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, José Rui Caroço disse ser
uma ocasião feliz, porque espelha a cooperação de Portugal com a Guiné-Bissau
no domínio da defesa, e que vem de longa data e que se manifesta através de
diversas parcerias e projectos.
José
Caroço salientou que a língua portuguesa é um idioma universal, mas também uma
língua oficial da Guiné-Bissau e em franco crescimento, cuja aprendizagem e o
melhor domínio só traz utilidade para aqueles que possam falar hoje em dia em
todos os cantos do mundo.
“Portugal
está presente ao nível da educação e da formação desde as idades mais jovens e
em todo o percurso escolar até ao ensino superior na Guiné-Bissau e agora pretende-se
também, no caso específico, nas Forças Armadas”, explicou.
Para
o diplomata português trata-se de um momento feliz para evidenciar os esforços
para o avanço e promoção da formação da língua nas Forças Armadas.
José
Rui Caroço qualificou esta acção de formação dos militares guineense no domínio
da língua portuguesa como um exemplo feliz do relacionamento de forma geral entre
Portugal e a Guiné-Bissau.
O
Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, Biaguê Na N´tan agradeceu ao
embaixador de Portugal e ao Camões - Instituto da Cooperação e da Língua pela
promoção da acção de formação aos militares dos diferentes ramos no domínio da
língua portuguesa.
Disse
que há muito tempo que deseja que os militares tenham o domínio da língua
portuguesa.
Biaguê
Na N´tan defendeu que é preciso que as Forças Armadas tenham formadores de
língua portuguesa para que possam igualmente capacitar outros militares no
domínio da língua. In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau
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