O Centro Português de Caracas (CPC), na capital da Venezuela, reabriu as portas esta semana, em horário reduzido e sob medidas de biossegurança, após permanecer sete meses encerrado devido à quarentena preventiva da covid-19 no país
A
reabertura do CPC foi confirmada à Agência Lusa pelo presidente do clube, Juan
Ricardo Ferreira, esclarecendo que a decisão teve por bases instruções do
Governo venezuelano, que estabeleceu que esta semana seria de ampla
flexibilização, faltando precisar como será nos próximos dias.
“57
pessoas visitaram o clube, entre as 7h00 e as 15h00 horas [12h00 e 20h00 horas
em Lisboa], cumprindo com estritos protocolos de biossegurança, que incluíam
distanciamento social, a medição da temperatura, o uso de máscaras e a
aplicação de gel nas mãos”, explicou.
Segundo
Juan Ricardo Ferreira, o centro português foi recondicionado para esta “nova
realidade” com limitações à quantidade de pessoas e com apenas 40% das mesas
disponíveis nas áreas de lazer.
“Foram
feitos e divulgados [pelas redes sociais], vídeos com procedimentos de
biossegurança e as pessoas foram muito recetivas. A maioria das pessoas veio
fazer exercício, nadar, cumprindo com o distanciamento social. Algumas vieram
passear pelas áreas verdes e também comer”, explicou.
Juan
Ricardo Ferreira explicou que “esteve todo o dia no clube” e que prevê que o
sábado e domingo sejam dias mais concorridos, já que os jovens e crianças
lusodescendentes estão à procura de espaços para se distrair.
“Há
atividades que ainda não estão permitidas e as aulas de português vão continuar
por via eletrónica”, concluiu. In “Bom dia Europa” – Luxemburgo com “Lusa”
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