O
enviado pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas para Moçambique, Mirko
Mazoni, convida o líder da auto proclamada junta militar da Renamo, que
continua a semear luto e desgraça nas províncias de Manica e Sofala, no centro
do País, a juntar-se ao processo de desarmamento, desmobilização e reintegração
(DDR) dos militares residuais da Renamo, para através do diálogo resolver todos
os diferendos.
Mazoni
diz que “os moçambicanos merecem viver sem medo e acredito firmemente que a
resolução pacífica do conflito através da comunicação e do diálogo é a única
forma credível de avançar”.
Numa
declaração feita na semana passada, o enviado pessoal de António Guterres diz
que os progressos que foram alcançados no processo de desarmamento,
desmobilização e reintegração ao longo dos últimos meses são prova da vontade
do povo de garantir um futuro pacífico para si próprios e para as suas
famílias.
“Testemunhei
em primeira mão a esperança e o alívio sentidos pelos ex-combatentes, agora que
finalmente têm a oportunidade de regressar a casa. É evidente, para mim, que
não há qualquer desejo de regressar aos tempos de conflito”, disse Mirko Mazoni
antigo embaixador da Suíça em Moçambique e também presidente do grupo de
contacto entre o Governo e a Renamo nas negociações de paz.
Na
declaração Mazoni acrescenta que faz eco da convicção do Presidente Filipe
Nyusi e do líder da Renamo Ossufo Momade de que esta oportunidade para depor
armas e reintegrar a sociedade de uma forma relevante deve ser alargada a todos
e estou empenhado em apoiar os esforços no sentido de pôr termo aos ataques no
centro de Moçambique.
“Continuo
firme no meu compromisso de assegurar uma paz definitiva para Moçambique e
convido todos e cada um dos moçambicanos a desempenharem o seu papel em prol
deste objectivo”. In “Zambeze Info” - Moçambique
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