“Vejo
que o Estado não dá importância a estas línguas oficiais, um problema que não
acontece em outros os países, que valorizam as suas línguas”, disse o
sacerdote, aos jornalistas, esta segunda-feira (07/10), no recinto da Câmara
Eclesiástica da Diocese de Díli, em Bidau Lecidere.
Recordando
que um idioma é essencial para a comunicação, o padre considera que Timor-Leste
está a “importar línguas”, o que representa um problema.
Segundo
o padre Jovito, apesar da existência do tétum do Instituto Nacional de Linguística
(INL) da Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL) e o Instituto de
Tecnologia de Díli (DIT, em inglês), a Igreja também tem o seu próprio tétum,
já há muito usado na liturgia, doutrina e catequese.
“Ainda
não chegámos a um consenso nem realizámos um congresso a nível nacional para
debater as línguas. Não podem ser impostas. A Igreja tem o seu tétum e o do INL
funciona a outros níveis”, defendeu.
Segundo
o sacerdote, uma discussão das línguas oficiais implica uma convergência e
congresso nacional para que todos possam decidir.
O
padre pede, como tal, ao Ministério da Educação, Juventude e Desporto que
analise a questão das línguas para que também sejam usadas com correção. In “Timor-Post”
– Timor-Leste
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