A
bióloga e investigadora moçambicana do Instituto Nacional de Saúde, Raquel
Matavele, foi distinguida com o prémio Early Career Fellowship, iniciativa da
Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO),
referiu uma nota oficial.
Raquel
Matavele ficou entre as 15 investigadoras do continente africano e da região da
Ásia-Pacífico vencedoras do prémio, de 50 mil dólares (42,3 mil euros), ao qual
concorreu com um projeto relacionado com potenciais tratamentos para covid-19
em populações residentes nas zonas tropicais de África, através de plantas
nativas para controlar a resposta inflamatória exacerbada que ocorre em casos
graves, refere a nota do Instituto Nacional de Saúde (INS).
“Ao
prémio em alusão candidataram-se investigadoras de cerca de 60 países de todos
os continentes”, acrescenta o INS.
Raquel
Matavele é licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Eduardo
Mondlane, mestre em Biologia Celular e Molecular pela Fundação Instituto
Oswaldo Cruz, no Brasil, e doutorada em Ciências Biomédicas pela Universidade
de Antuérpia, na Bélgica.
A
investigadora moçambicana é coordenadora do Programa de Doenças Endémicas de
Grande Impacto Sanitário no INS.
Moçambique
regista um total acumulado de 9296 casos de covid-19 com 66 mortos e 6104
recuperados (65% do total), segundo as últimas atualizações.
A
pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e quarenta e cinco mil
mortos e mais de 35,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um
balanço feito pela agência francesa AFP. In “Mundo
Lusíada” – Brasil com “Lusa”
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