O Governo
de Macau decidiu que o reinício das aulas no território vai ser adiado
novamente e a data será anunciada uma semana antes da reabertura das
instituições de ensino superior e não superior.
Na
conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo
Tipo de Coronavírus, o representante da direcção dos Serviços de Educação e
Juventude indicou que esta medida inclui “várias instituições de ensino
superior e não superior (ensinos secundário, primário e infantil)” e o recomeço
de actividades nos “centros de apoio pedagógico complementar particulares e nas
instituições de educação contínua”.
Sem
adiantar uma data, Kong Ngai acrescentou que durante a suspensão as escolas
“devem usar meios à distância” para trabalhar e acompanhar os alunos.
O
mesmo responsável adiantou que os alunos da China em instituições do ensino
superior em Macau e os alunos transfronteiriços “não precisam de se deslocar a
Macau” e “devem ficar em casa, até ao recomeço das aulas”.
As
escolas “devem cooperar” com o Governo de Macau e evitar a aglomeração de
pessoas e diminuir o risco de propagação do coronavírus.
O
director dos Serviços de Saúde de Macau, Lei Chin Ion, sublinhou que “a
situação é uma grande incógnita” e é difícil adiantar quando as aulas ou as
atividades sociais normais serão retomadas. O primeiro adiamento do recomeço
das aulas foi anunciado pelas autoridades de Macau em 24 de janeiro. Nessa
altura, a direcção dos Serviços de Educação e Juventude tinha indicado a data
de 10 de fevereiro para o regresso às escolas, admitindo já então um novo
adiamento.
Por
outro lado, as autoridades sanitárias de Macau afirmaram que os mais recentes
casos de coronavírus em Zhuhai são de pessoas que estiveram no território,
estando a ser verificados os percursos desses doentes.
O
chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença acrescentou que os casos
registados em Zhuhai, cidade chinesa adjacente a Macau, são comunicados às
autoridades do território.
Os
doentes mais recentes estiveram em Macau e as autoridades estão a “verificar o
percurso dessas pessoas” no território, indicou Lam Chong. In “Hoje
Macau” - Macau
Sem comentários:
Enviar um comentário