Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Guiné-Bissau – Educação, bandeira de Amílcar Cabral, eternamente adiada

Bissau - O Presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB) informou hoje que recebeu garantias da parte da União Nacional dos Trabalhadores (UNTG) de que as aulas só voltarão à normalidade com a implementação do Estatuto de Carreira Docente.

Bacar Darame falava à imprensa após um encontro com o Secretário-geral da UNTG, durante a qual a associação expressou a suas preocupações face às greves na função pública que “estão a prejudicar o aproveitamento dos jovens estudantes e do povo da Guiné-Bissau”.

“O governo deve chamar os sindicatos para negociarem com a finalidade de evitar novas paralisações no sector educativo, porque os prejudicados com sucessivas ondas de greve são sempre os estudantes. Sabemos que o desenvolvimento de qualquer que seja o país está na educação. Assim sendo, cabe aos governantes priorizarem a área educativa para que a Guiné-Bissau possa ter progresso no futuro”, disse.



Acrescentou que este ano lectivo tal como o ano lectivo findo vai estar comprometido com sucessivas ondas de greve e que, por isso, existe uma necessidade das partes chegarem a um consenso, com o objectivo de não prejudicar ainda mais os estudantes.

“Acho que o governo deve ter a capacidade de convencer o sindicato a liberar os professores para as salas de aulas, porque governar é solucionar os problemas que podem prejudicar o país de forma geral”, referiu aquele responsável.

Adiantou que a CONAIGUIB pretende promover um frente a frente entre as duas centrais sindicais e a ministra da função pública para que sejam encontradas soluções para o curso normal das aulas. In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau com “Baía da Lusofonia”

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