O
embaixador de Portugal e atual presidente do Camões I.P, Luís Faro Ramos,
esteve este fim de semana em Echternach, no Luxemburgo, para participar na
cerimónia de entrega de diplomas a cerca de 150 alunos da rede de Ensino
Português no Estrangeiro.
Sob
o mote do ensino da língua portuguesa na diáspora, as mais de 500 pessoas
presentes puderam assistir ainda à apresentação do programa Estudar e
Investigar em Portugal e a momentos culturais que ficaram a cargo da escola
regional de música de Echternach, Pedro Bray e Susana Magalhães.
O
Bom Dia marcou presença nesta cerimónia e teve a oportunidade de recolher o
testemunho exclusivo de Faro Ramos, que revelou ao nosso jornal que “o
Instituto Camões, através das suas redes, está a tentar corresponder com a sua
oferta onde há procura, e a procura pelo ensino de português é muita e
diversificada”.
“Temos
procura de português como língua estrangeira mas também como língua materna ou
língua de herança, como é o caso do Luxemburgo”, começou por referir.
Questionado
sobre a iniciativa da sua organização em formar empresários em França, Luís
Faro Ramos revelou que a mesma se trata de um conjunto de “cursos específicos,
sobretudo online, direcionados à aprendizagem do português como língua
de negócios ou como forma de participação nas organizações e associações
internacionais”.
Quanto
ao objetivo de atrair os jovens da diáspora para as universidades lusitanas, o
presidente do Camões assumiu que “[a cerimónia] foi uma oportunidade única para
confraternizar com centenas de portugueses, entre os quais encarregados de
educação e jovens”, e confessou já ter tido “a oportunidade de conhecer casos
de estudantes que, tendo tido a imersão inicial na nossa língua através da
nossa estrutura, estão agora a estudar em Portugal no ensino superior”.
À
nossa equipa de reportagem, Faro Ramos destacou o papel dos encarregados de
educação no sucesso do seu programa e pediu aos portugueses do grão-ducado que
façam ver “a importância da nossa língua às autoridades luxemburguesas”.
O
diplomata elogiou ainda o ensino de português no estrangeiro, que “está bem e
recomenda-se”, e garantiu que não vai deixar de procurar condições para que
este seja “cada vez melhor”. In “Bom dia Europa” - Luxemburgo
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