Uma coligação de professores universitários, membros da sociedade civil e líderes tradicionais lançou um apelo público instando o Presidente dos Camarões, Paul Biya, no poder desde 1982, a não se recandidatar — ou a ser destituído caso o faça. Defendem que, aos 92 anos, a permanência de Biya no poder simboliza um sistema político estagnado, inadequado para lidar com crises urgentes como o conflito anglófono, as dificuldades económicas e a corrupção endémica
Estas
vozes colectivas desencadearam um novo debate: enquanto alguns autarcas locais
e chefes tradicionais insistem que Biya personifica a estabilidade, outros —
incluindo líderes religiosos — descrevem a sua candidatura como «irrealista» e
alertam que ameaça o progresso democrático.
A
Human Rights Watch e outros observadores também criticaram o regime por
reprimir a oposição e os grupos independentes antes da votação, alegando
detenções e restrições à actividade política. In “Jornal
de Angola” - Angola
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