O
navio fenício naufragado em Mazarrón (Múrcia), em Espanha, considerada a
embarcação antiga mais bem preservada, vai ser extraída do fundo do mar e
restaurada no Museu Nacional de Arqueologia Subaquática, em Cartagena, e
exposto ao público.
A
embarcação, com pouco mais de oito metros de comprimento e 2,25 metros de
largura, foi construído com madeira de cipreste, pinheiro de Alepo, figueira e
oliveira.
O
navio foi localizado em 1995 com toda a carga intacta, os objetos da tripulação
e também a âncora, a mais antiga e em melhor estado encontrada.
A
extração e restauro do navio foi decidida pela autarquia de Mazarrón e pelo
governo regional de Múrcia, explicita a agência espanhola Efe.
Este
ano vai ser organizada uma conferência internacional com o propósito de definir
o melhor método para extrair a embarcação antiquíssima do fundo do mar sem
prejudicar a integridade deste artefacto do século VII.
Uma
equipa interdisciplinar da Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO) vai acompanhar o processo de extração e restauro
no museu.
Em
2019, a comissão que acompanha o Plano Nacional de Proteção do Património
Cultural Subaquático considerou inviável a extração do navio, avaliação que
teve o apoio na altura de uma comissão científica autónoma, e recomendou o
estudo de outras formas de preservação do achado.
Em
novembro de 2015 foi acordado o início dos trâmites com destino à extração da
embarcação batizada de Mazarrón 2, considerado um achado de interesse cultural
e que foi, posteriormente, protegido com uma estrutura metálica coberta por
areia.
Esta
estrutura sofreu obras de manutenção no ano passado na sequência da passagem do
furacão Glória, mas a embarcação não ficou danificada. In “Green
Savers Sapo” – Portugal com “Lusa”
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