Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 29 de novembro de 2020

Barco negro

 








Vamos aprender português, cantando

 

Barco negro

 

São loucas! São loucas! São loucas

 

Eu sei, meu amor

que nem chegaste a partir

pois tudo em meu redor

me diz que estás sempre comigo

 

De manhã, que medo, que me achasses feia!

Acordei, tremendo, deitada na areia

mas logo os teus olhos disseram que não

e o sol penetrou no meu coração

mas logo os teus olhos disseram que não

e o sol penetrou no meu coração

 

Vi depois, numa rocha, uma cruz

e o teu barco negro dançava na luz

vi teu braço acenando, entre as velas já soltas

dizem as velhas da praia que não voltas

 

São loucas! Loucas

 

Eu sei, meu amor

que nem chegaste a partir

pois tudo em meu redor

me diz que estás sempre comigo

eu sei, meu amor

que nem chegaste a partir

pois tudo em meu redor

me diz que estás sempre comigo

 

No vento que lança areia nos vidros

na água que canta, no fogo mortiço

no calor do leito, nos bancos vazios

dentro do meu peito, estás sempre comigo

no calor do leito, nos bancos vazios

dentro do meu peito, estás sempre comigo

 

Eu sei, meu amor

que nem chegaste a partir

pois tudo em meu redor

me diz que estás sempre comigo

eu sei, meu amor

que nem chegaste a partir

pois tudo em meu redor

me diz que estás sempre comigo

 

Mariza – Portugal

Letra - David Mourão-Ferreira – Portugal

Música - Caco Velho (Mateus Nunes) – Brasil

                Piratini (António Amábile) - Brasil


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