Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Macau e Timor-Leste acordam em defender os valores asiáticos e honrar a história comum

Macau e Timor-Leste assinaram um “Memorando de Entendimento para a Geminação de Cidades”, com o objectivo de aprofundar o intercâmbio e a cooperação em várias áreas como a economia, o comércio, o turismo, a cultura e o intercâmbio entre pessoas. A geminação visa simbolizar a paz, a unidade, a perseverança dos valores asiáticos e a promoção da amizade e do intercâmbio económico e cultural


O Chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, e o Ministro da Administração Estatal de Timor-Leste, Tomás do Rosário Cabral, assinaram o “Memorando de Entendimento para Geminação de Cidades entre a Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China e a Cidade de Díli da República Democrática de Timor-Leste”. Antes da cerimónia de assinatura, realizou-se um encontro entre o Chefe do Executivo e o Ministro, onde foram discutidos temas como a economia, o comércio, o turismo, a educação e a cultura.

Em Julho o Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, efectuou uma visita de Estado à China, durante a qual os dois países assinaram um plano de cooperação para a construção conjunta da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”. Agora, o Chefe do Executivo sublinha o valor de Timor-Leste e de Macau como pontos-chave da Rota Marítima da Seda e manifesta a esperança de que possam aproveitar conjuntamente as possibilidades de progresso levantadas pela iniciativa. A cerimónia de assinatura do memorando marcou o desenvolvimento constante das relações diplomáticas entre a China e Timor-Leste ao longo dos últimos 22 anos e tem como objectivo aprofundar o intercâmbio e a cooperação entre as cidades e povos geminados, elevando as relações bilaterais a um novo patamar.

De acordo com Ho Iat Seng, Macau e Timor-Leste detêm uma amizade de longa data, com contactos regulares em várias áreas como economia e comércio, educação, cultura e intercâmbio entre povos. Os dois territórios têm conservado um estreito intercâmbio, incluindo a comparticipação de Timor-Leste em convenções e exposições de marcas em Macau e a visita de peritos médicos de Macau para desenvolver a cooperação na área da saúde em Timor-Leste.

O Ministro Tomás do Rosário Cabral expressou a sua esperança numa parceria prolongada e produtiva entre as duas regiões e sublinhou que a geminação de ambas cidades é um símbolo de paz e um contributo valioso para a preservação dos valores asiáticos. A estipulação de laços de geminação entre as duas regiões baseia-se nas suas caraterísticas colectivas, referências históricas e riqueza cultural, com a finalidade de fomentar a amizade, a solidariedade e o intercâmbio a nível económico e cultural. O Ministro apontou ainda para a importância das parcerias no âmbito da educação, da cultura e da juventude para um futuro próspero e apela agora ao envolvimento dos jovens na manutenção e na evolução desta parceria. In “Ponto Final” - Macau


Lusofonia - “Era Uma Vez… A Minha Língua”: Uma celebração da criatividade juvenil na literatura e na ilustração

A Associação de Comunicação de Língua Portuguesa (Somos – ACLP) vai lançar hoje a segunda edição do seu concurso de contos e ilustração infantojuvenil, “Era Uma Vez… A Minha Língua”. Esta iniciativa tem como objectivo incentivar a criatividade, a literacia e a expressão artística dos jovens estudantes dos países de língua portuguesa


O concurso “Era Uma Vez… A Minha Língua” convida à participação de escolas de países de língua oficial portuguesa, nomeadamente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Estes países ou regiões incluem Macau, Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe.

Destinado a alunos do quinto e sexto anos de escolaridade, com idades compreendidas entre os 10 e os 12 anos, este concurso tem como objectivo desenvolver as capacidades de escrita e de ilustração. Cada escola seleccionada apresentará um conto original em português, que poderá ser elaborado por alunos individuais ou por grupos de alunos. Após a entrega, os contos serão partilhados entre todas as escolas participantes para ilustração, promovendo a colaboração e o envolvimento entre alunos de diferentes regiões.

O tema deste ano, “A Minha Língua”, celebra e realça a diversidade linguística e cultural da comunidade lusófona. Ao centrar-se em narrativas e experiências pessoais, o concurso procura salientar as formas como o português serve de veículo para contar histórias e para o intercâmbio cultural. Depois de ilustradas, as histórias serão publicadas num livro que inclui traduções para chinês, promovendo assim a língua portuguesa junto do público de língua chinesa e facilitando o diálogo intercultural.

Os contos e ilustrações apresentados serão avaliados por um corpo de júris das comunidades literária e artística, incluindo a escritora portuguesa Adélia Carvalho e o cartoonista brasileiro Cau Gomez, que contribuirão com a sua experiência para o processo de selecção, assegurando um elevado padrão de avaliação. A instituição vencedora na categoria de conto receberá um prémio de 7500 patacas, enquanto a instituição que produzir a melhor ilustração será premiada com 5000 patacas. Estes prémios destinam-se a inspirar a criatividade e a motivar professores e alunos a participarem activamente no concurso.

Para além do concurso em si, a Somos – ACLP planeou ainda uma série de actividades educativas destinadas a aprofundar o conhecimento dos participantes sobre literatura e a melhorar as suas capacidades criativas, incluindo a organização de workshops de escrita criativa e oportunidades para os alunos conhecerem e aprenderem com autores publicados. A iniciativa alinha-se ainda com a missão mais alargada do Somos – ACLP de promover o intercâmbio cultural e o respeito pela diversidade linguística no mundo lusófono.

O concurso “Era uma vez… A Minha Língua” é um evento significativo para jovens escritores e jovens ilustradores da comunidade lusófona. À medida que a data de lançamento se aproxima, cresce também a expectativa pelo concurso, que promete ser uma experiência inspiradora e enriquecedora para os alunos, escolas e comunidades participantes envolvidos neste diálogo intercultural através da língua e da arte. In “Ponto Final” - Macau


Universidade de Macau cria laboratório com Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) de Portugal

A Universidade de Macau (UM) e o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) de Portugal celebraram um acordo que preconiza a criação de um Laboratório Conjunto de Nanomedicina de Precisão.


“O laboratório integrará os pontos fortes académicos e os recursos de investigação de ambas as partes no domínio da nanomedicina de precisão, realizará projectos de investigação interdisciplinares, cultivará talentos de investigação de alto nível e aprofundará a cooperação entre Macau e Portugal em áreas afins”, informou a UM.

O acordo foi assinado na quinta-feira por Rui Martins, vice-reitor da UM, e Ana Pêgo, vice-directora de estratégia e criação de valor do i3S, numa cerimónia testemunhada pelo reitor da Universidade de Macau, Yonghua Song. Nesta deslocação ao campus da instituição local, Ana Pêgo visitou a Faculdade de Ciências da Saúde e o Instituto de Ciências Médicas Chinesas, onde pôde conhecer os resultados da investigação e discutir acções de colaboração com investigadores da UM. Ana Pêgo proferiu ainda uma palestra na UM sobre os projectos de investigação e realizações do i3S, e abordou o desenvolvimento de nanobiomateriais e neurociências com membros da UM. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau


Portugal - Faculdade de Medicina da Universidade do Porto apresenta resultados do projeto que está a estudar o coração das grávidas

A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vai promover, no próximo dia 4 de outubro, o “I Encontro PERIMYR & OralBioBorn”, com o objetivo de apresentar os resultados do projeto que está a estudar o coração de mulheres grávidas para investigar a insuficiência cardíaca


A sessão, que terá início às 14h00, na biblioteca do Departamento de Cirurgia e Fisiologia (piso 6 do CIM-FMUP), irá reunir investigadores e participantes do projeto iniciado em 2019.

“Pretendemos divulgar os resultados obtidos durante estes cinco anos, bem como criar um momento de networking entre os diversos envolvidos e fomentar a discussão de planos futuros, para que possam surgir novas colaborações para o “PERIMYR & OralBioBorn”, adianta Inês Falcão Pires, professora da FMUP e uma das coordenadoras do projeto.

O programa deste encontro terá início com uma sessão de boas-vindas e uma breve apresentação de cada um dos estudos por parte das investigadoras principais: Inês Falcão Pires (FMUP), Benedita Sampaio Maia (FMDUP), e Egija Zaura, investigadora principal do consórcio internacional METAHEALTH.

Seguir-se-á a apresentação dos principais resultados de teses de doutoramento e de mestrado já concluídas no âmbito desta coorte, e de outros trabalhos em curso.

Antes da apresentação dos resultados à comunidade, nomeadamente às participantes grávidas recrutadas para este estudo, haverá um momento de discussão sobre quatro áreas temáticas do projeto: saúde cardiovascular da mulher, saúde oral da mãe e da criança, microbioma humano e medicina de estilos de vida.

As pessoas interessadas em participar neste encontro devem realizar inscrição previamente, através do preenchimento do respetivo formulário.

Estudo mantém recrutamento de mais mulheres grávidas

Atualmente, o “PERIMYR & OralBioBorn” continua a recrutar participantes para responderem a novos objetivos que foram crescendo a partir do projeto inicial.

Recorde-se que o projeto é financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, a Maratona da Saúde 2017 e pela Bolsa João Porto 2019, atribuída pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Em 2022, o projeto recebeu financiamento internacional, o que permitiu a extensão do follow-up às grávidas recrutadas até aos três anos após o parto. Universidade do Porto - Portugal

domingo, 29 de setembro de 2024

França - Há dez mil alunos à espera de aulas de português

“De acordo com informações provenientes da Coordenação do Ensino de Português em França, existirão cerca de 10.000 pedidos para abertura de cursos no ensino paralelo, tutelados pelo Instituto Camões”, lamenta o deputado Paulo Pisco


Segundo o parlamentar socialista, este número “muito elevado “representa quase o dobro do que havia no ano precedente e revela uma dificuldade muito grande na resposta para a abertura de cursos, com uma procura muito superior à oferta, muito longe de satisfazer minimamente os pedidos e expetativas de pais e alunos, neste caso apenas em França”.

“Dado que a Língua portuguesa é um dos vetores centrais da nossa política externa e da afirmação de Portugal no mundo, uma situação como esta merece uma reflexão que deve integrar-se numa estratégia para o ensino e para a valorização da Língua e da Cultura portuguesas”, pode ler-se em requerimento enviado por deputados do PS ao Presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portugueses, solicitando uma Audição da Presidente do Instituto Camões, Florbela Paraíba, para prestar esclarecimentos sobre a estratégia para o Ensino de Português no Estrangeiro e problemática dos pedidos insatisfeitos.

O requerimento, cujo primeiro signatário é o deputado Paulo Pisco, considera ainda que “acresce que, associada a esta questão, existem muitas outras que se levantam (…) como a dificuldade no recrutamento de professores, o impacto da experiência do ensino à distância iniciado em Bordéus e Estrasburgo, o ponto da situação sobre os cursos de português existentes nas universidades, a promoção da língua portuguesa como língua global e de trabalho nas organizações internacionais”.

O PS considera que estas questões exigem uma estratégia clara para que os objetivos subjacentes a uma língua como a portuguesa, a quinta mais falada no mundo, possa ter a mesma ambição que outras, como o inglês, o castelhano ou o mandarim.

O PS quer “que se defina uma estratégia política e diplomática para que a Língua portuguesa possa efetivamente ser valorizada e ultrapassadas as insuficiências agora detetadas” em França, “sem prejuízo de a mesma preocupação estratégica existir relativamente a outros países”.

Assim, os deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista requerem, com tanta brevidade quanto possível, a audição da senhora Presidente do Instituto Camões, Florbela Paraíba, na Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, para prestar esclarecimentos sobre a estratégia para o Ensino de Português no Estrangeiro, a afirmação da Língua nos vários graus de ensino e a existência de 10.000 pedidos sem resposta para abertura de cursos do ensino paralelo em França. In “Bom dia Europa” - Luxemburgo


Portugal – Khiaro apresenta-se no Coliseu de Lisboa a 31 de Janeiro de 2025

O cantor, compositor e produtor Khiaro prepara-se para subir um novo degrau na sua carreira.


A quatro meses de se estrear no Coliseu de Lisboa a 31 de Janeiro de 2025 e já com vários singles editados, tais como: “Por nós”, “Sinais” feat João Pedro Pais, “10:56”, “Palavras”, “Estou a ficar Maluco” feat Badoxa, “A Chamada”, “Promessas” e por último “Cara a Cara”, o álbum do músico de Beja tem edição marcada para dia 25 de Outubro.

Ao longo de vários meses Khiaro tem mostrado ao público o seu trabalho de composição e produção já realizado, que culminará com a edição do seu álbum.

O tema “Sinais” junta duas gerações de músicos - um artista emergente, Khiaro e um artista consagrado, João Pedro Pais. O passado e o futuro numa canção pop lindíssima.

“Sinais” foi produzido por Khiaro e pelo produtor Ricardo Ferreira. As misturas e masterização são assinadas pelo produtor Pedro Villas. Produção do vídeo pela inArtéria, com realização de André Meneses da LabStudio Inc., e filmado no icónico espaço lisboeta Padaria do Povo, fundada em 1904 pelo Rei D. Carlos.

A realização de um desejo antigo do Khiaro em fazer uma canção com um dos músicos que mais respeita no panorama musical português foi concretizada.

“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”, escreveu Fernando Pessoa e este é um desses simples exemplos a comprovar. P&C Assessoria de Imprensa - Portugal


A chamada










Vamos aprender português, cantando

 

A chamada

 

Recebi a chamada que eu não queria

disseram-me que não estavas mais aqui

mordi os lábios a fingir que não sofria

guardo em mim todas as recordações de ti

 

Um passarinho também canta baixinho

e assobia à maior das escuridões

tua poesia será p’ra sempre lembrada

eu prometo

em todas as minhas canções

 

Abriu-se a porta da saudade

 

E se eu pudesse dar-te só mais um beijo

p’ra matar a saudade de ti

nunca um amor tão verdadeiro         

devia ver o outro assim a partir

 

E se eu pudesse dar-te só mais um beijo

p’ra matar a saudade de ti

nunca um amor tão verdadeiro         

devia ver o outro assim a partir

 

Foi sempre pelo toque da viola que se fez ouvir às 4 da madrugada

o pastor alentejano que sempre cantou à janela da sua amada

quais quais os rouxinóis alumiados pelo lindo lampião da esquina

fazendo-se ouvir o mar salgado empoleirado nas teclas de uma concertina.

 

Um passarinho também canta baixinho

e assobia à maior das escuridões

tua poesia será p’ra sempre lembrada

eu prometo

em todas as minhas canções

 

Abriu-se a porta da saudade

:

E se eu pudesse dar-te só mais um beijo

p’ra matar a saudade de ti

nunca um amor tão verdadeiro           

devia ver o outro assim a partir

 

E se eu pudesse dar-te só mais um beijo

p’ra matar a saudade de ti

nunca um amor tão verdadeiro           

devia ver o outro assim a partir

 

Devia ver o outro assim …

 

Já passei

um bom serão 🕊

 

Khiaro - Portugal

 

sábado, 28 de setembro de 2024

Moçambique - Excelentíssimo Senhor “Seja Quem For”



Excelentíssimo Senhor “Seja Quem For”

Futuro Presidente da República

Eu, cidadão nacional moçambicano desde o primeiro dia deste quase meio século da nossa turbulenta soberania, vivida por mim, por dentro e por fora do país numa experiência alucinante e tortuosa de perspetivas diversificadas, fazendo jus à significância da cidadania, e assumindo total resistência à tendenciosa castração da nossa consciência coletiva nacional, por imperativo de princípios, pondero que a indiferença neste momento tão crucial da nossa nação ditaria a derradeira ruína de meus valores cívicos mais elementares.

Excelentíssimo Senhor “Seja Quem For”,

Seja qual for a sua trajetória política ou social pouco me importa julgá-lo, nem mesmo avaliá-lo pelo seu passado, por muito ruim ou brilhante que seja seu curriculum ou cardápio de promessas, porque de tão amordaçado e enganado, em política, desaprendi a preciosidade de saber escolher e confiar, salve “única exceção”... muito embora ainda me sinta capaz de reaprender.

Excelentíssimo Senhor “Seja Quem For”,

Não faça caso à minha “única exceção”, não se atormente, não se trata de uma eventual potencial rivalidade, ela jamais se candidataria pelas urnas da incerteza... ela chama-se “ESPERANÇA”... tranquilize-se que ela também zela por si...

Excelentíssimo Senhor “Seja Quem For”,

Ainda que Vossa Excelência se furte a assumir publicamente, em consciência, concordará certamente com a minha básica, mas eventualmente demasiada atrevida opinião, de que a ilusão da felicidade egoísta testou de forma desafortunada limites de sobra na nossa sociedade e arrastou-nos a todos, sem exceção, indisfarçavelmente a esta realidade assombrosa que vivemos, de uma miragem aterradora de um futuro cada vez mais incerto.

Já o disse, em política eu já não sei escolher nem confiar, perdi essas virtudes, mas não perdi tudo de mim, porque ainda assim sei muito bem o que quero da vida; sim, da minha vida pessoal, mas inserida no coletivo da sociedade, porque sem ela (a coletividade), eu não sou ninguém; nem eu, nem Vossa Excelência “Seja Quem For”, que claramente depende hoje de milhões, incluindo muitos miseráveis, para atingir suas aspirações no escrutínio.

Excelentíssimo Senhor “Seja Quem For”,

Futuro Presidente da República

Mesmo sem confiança, e sob pena de mexer com eventual artrite reumatoide ainda não diagnosticada, vergo-me perante Vós, mas não se iluda, não é por Vós, mas sim, pelos tão vilipendiados desideratos sociais; a Vós apenas requeiro antecipadamente que quando lá chegardes, Vos digneis a zelar honestamente pelos infracitados desígnios que em nossa nação constituem segura e inabalavelmente as maiores aspirações de todos nós, o povo moçambicano:

• Reconciliação entre os moçambicanos e resgate da paz efetiva.

• Criação de um memorial e uma data de reflexão nacional alusivos às vítimas das guerras civis, em especial à intitulada guerra dos dezasseis anos que ceifou de forma improcedente a vida a mais de um milhão de nossos concidadãos (uma forma cívica de enaltecer a paz e dignificar a vida humana).

• Que sejam feitas diligências para suprimir a figura da arma “kalachnikov” patente como insígnia na nossa bandeira nacional, sendo pouco abonatória para a imagem da nossa nação, e que inspira naturalmente à indesejável violência armada.

• Garantia do usufruto do rendimento dos recursos e riquezas nacionais para o bem-estar social dos moçambicanos; todos os moçambicanos sem exceção.

• Combate efetivo e implacável à corrupção.

• Que haja estímulo a políticas baseadas nas nossas tradições e costumes, e maior dignificação da nossa cultura.

• Proteção efetiva da nossa integridade territorial, do Rovuma a Ponta do Ouro e do Zumbo ao Índico (território marítimo incluído).

• Proteção do nosso rico sistema ecológico pelo bem planetário e do nosso país em particular.

Aguardando atentamente que não nos dececione.

Escuse-se deferimento formal

(Cidadão Moçambicano)

Costa Neto

Caro concidadão, comemore com sinceridade o próximo Dia da PAZ em Moçambique!

Moçambique - Costa Neto canta Mandjolo

Moçambique – Costa Neto num tributo a Zeburani


 

Cabo Verde - Josslyn expõe a falsidade no amor com o novo videoclipe “Falso”

Josslyn acaba de lançar o videoclipe da música "Falso", uma colaboração com o artista Mr Carly, que também é responsável pela composição, mixagem e masterização da faixa. A música aborda temas de decepção amorosa e engano, com uma letra que explora os sentimentos de traição e desilusão de um relacionamento que não era genuíno. A produção musical é enriquecida pelo toque da guitarra de Enos David, trazendo uma sonoridade que complementa a profundidade emocional da canção.

A parte visual foi dirigida por Wil Soldiers, com direção de fotografia de Sebastian Crayn e produção de Chong Wong. O estilo e a maquiagem do vídeo foram coordenados por Chong Wong e Cláudia Pereira, com colaboração de Deidy Moura Company. O vídeo conta com a participação de modelos como Filipe Mendes, Márcia Lima, Leonor Spencer, Marina Lima e Joel, que adicionam uma dimensão estética ao enredo da canção.

A letra de "Falso" expressa a dor de se sentir enganado em um relacionamento em que o parceiro nunca teve intenções sinceras, apenas buscando gratificação física sem qualquer compromisso emocional. O refrão poderoso destaca a repetição da palavra "Falso", enfatizando a frustração e a mágoa causadas pela traição.

Essa colaboração entre Josslyn e Mr Carly explora a vulnerabilidade em relacionamentos e oferece um videoclipe visualmente impactante que reflete a temática intensa da canção. In “Dexam Sabi” – Cabo Verde

 

Cabo Verde - Netos Djoto Lop lança videoclipe vibrante do funaná "Amigo Fingidu"

Netos Djoto Lop lançou o videoclipe do tema "Amigo Fingidu", um animado funaná, considerado o ritmo mais quente de Cabo Verde. A música destaca a energia tradicional do funaná, trazendo a autenticidade e a sonoridade deste estilo musical.

Com letra e melodia assinadas por Netos Djoto Lop, a produção musical ficou por conta de Dabs Lop, que também foi responsável pela captação de voz, mixagem e masterização. O videoclipe foi dirigido e editado pelo G Studio, que também assumiu a produção executiva do projeto. As dançarinas Diana e Nafaly abrilhantam a performance, trazendo ainda mais energia e movimento ao ritmo contagiante da música. In “Dexam Sabi” – Cabo Verde

 

Cabo Verde – Rapper Mark Delman lançou o videoclipe “Obra Prima”

Cidade da Praia - O rapper Mark Delman já tem disponível nas plataformas digitais o novo videoclip “Obra Prima” desafiando os fãs a prosperarem e transformarem as suas vidas numa “Verdadeira obra prima”.

De acordo com uma comunicação enviada à Inforpress, um artista da ilha de São Vicente, que também vem com um nível internacional próprio, irá surpreendê-lo com os seus trabalhos inéditos e conhecidos.

Depois do sucesso de “STORM”, Mark Delman regressa às suas plataformas de streaming como “Obra Prima”, que agora está no top 100 da Apple Music Cabo Verde.

Segundo à mesma fonte, “Obra Prima” não é apenas uma música, é um manifesto de resiliência e conforto.

“Num mundo onde muitas coisas se perdem nas ruas e em falsas promessas, isto é uma onda como um alerta”, não é comunicado.

O single antecipa o lançamento do novo álbum da artista, que deve ser lançado no mercado em novembro.

Na hora das mensagens de hoje, o ponto forte do rap, que este é um single, carrega uma mensagem que pode ser usada por quem se sente próximo nos ciclos de negatividade e violência, cuja marca é uma família e um comunidade com a qual estão perdidos.

“Em vez de perder a vida em conflitos sem propósito, a faixa incentiva a canalização da energia para algo maior, criação, conhecimento e autossuperação”, escreve a assessoria do cantor. In “Inforpress” – Cabo Verde
 

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Angola - Palco do Instituto Guimarães Rosa é o cenário da Festa da Poesia

A 7.ª edição do Festival de Poesia e Performance: Slam Tundawala, sob o lema “Angola Antes da Independência”, vai realizar-se de 3 a 5 de Outubro, no Instituto Guimarães Rosa, em Luanda, numa iniciativa da Agência Art Sem Letra

O festival tem como propósito abrir espaço para o direito à liberdade de expressão e divulgar a literatura angolana, através da oratória, resgatando assim os valores culturais do povo angolano.

A presente edição apresenta uma programação bastante inclusiva e diversificada, que além da competição de poesia falada, apresenta o espaço Poetry Show (concerto intimista) com MCK, e oficina de dança com a professora Ana Clara Guerra Marques.

De acordo com o programa, a actividade vai contar, igualmente, com mesas de conversas, eventos infantis, performances, sessão de cinema e micro feira da palavra, denominada Expo-Slam, que estará aberta ao público durante os três dias de evento.

O Slam Tundavala é actualmente uma referência no cenário artístico cultural angolano, promovendo uma plataforma inclusiva e aberta para vozes que precisam de ecoar sobre os quatro cantos do país. Actualmente, o evento já teve uma edição transmitida num canal televisivo e uma outra edição internacional com artistas angolanos, brasileiros e moçambicanos.

O Festival de Poesia e Performance de Luanda, Slam Tundawala, é um evento multidisciplinar que congrega desde 2018 diversas manifestações culturais, como concertos musicais, oficinas, dança e literatura oral. Maria Hengo – Angola in “Jornal de Angola”


Macau - Cantina da Associação dos Macaenses reabre “definitivamente”

A Cantina da Associação dos Macaenses reabre “definitivamente”, voltando a servir comida macaense e portuguesa e a contribuir para o convívio entre os sócios. Miguel de Senna Fernandes disse à Tribuna de Macau que serão servidas pelo menos 40 refeições diariamente


Depois de um período experimental em Agosto, a Cantina da Associação dos Macaenses (ADM) “vai retomar definitivamente o seu serviço”, indicou o presidente da associação ao Jornal Tribuna de Macau. Os sócios vão poder voltar a conviver “num local aprazível e com boa comida”, apontou. A comida, macaense e portuguesa, será servida de segunda a sexta-feira.

Miguel de Senna Fernandes adiantou que serão servidas, “pelo menos, 40 refeições” todos os dias. “A Cantina é o ponto mais relevante do convívio entre sócios. Os sócios podem não estar muito afoitos às actividades que a ADM organiza, mas à Cantina sim, porque respeita ao dia-a-dia dos sócios”, sublinhou.

Lembrando que do período experimental “resultou coisa boa, houve bastante entusiasmo”, Senna Fernandes elogiou o trabalho dos novos funcionários. “Tem corrido muito bem, porque neste momento já estão mais moldados àquilo que é importante fazer-se na ADM, têm dado apoio a todas as actividades, mas naturalmente o principal é a confecção de comida e servir as refeições na Cantina”.

A reabertura da Cantina de forma permanente tinha sido apontada para Agosto, mas tal não foi possível “devido a uma série de coisas que atrapalharam o curso normal do previsto”, afirmou Miguel de Senna Fernandes.

Os encontros culturais são também para continuar, segundo confirmou. Em Agosto, o primeiro evento levou muita gente a aderir à noite de feijoada à brasileira, acompanhada de música do Brasil. Mais recentemente o encontro foi dedicado a Goa. “Iremos avançar também para Moçambique ou Cabo Verde, ainda não sei. Mas isto não pode afectar a nossa prioridade, que é a Cantina”, ressalvou.

O que ainda não vai acontecer são os lanches, uma ideia há muito desejada, principalmente porque, para a efectivar, “é preciso mais pessoal”. “Nós temos uma equipa que prepara a comida e serve as refeições, e claro, depois tem de descansar”, frisou Senna Fernandes, apontando que para já não vai acontecer. Ainda assim, disse que “a hipótese não está arredada”.

Recorde-se de que a Cantina fechou portas em 2022, devido à saída dos três funcionários que asseguravam o seu funcionamento. Catarina Pereira – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”


Portugal - História da tapeçaria portuguesa contada em 86 obras na Cordoaria Nacional

Uma exposição sobre a tapeçaria portuguesa, com 86 obras, 27 artistas e mais de 50 documentos, que contam a história desta forma de artesanato, a partir de 1946, foi inaugurada na quinta-feira, na Cordoaria Nacional, em Lisboa.


“Não vá o diabo tecê-las! A Tapeçaria em diálogo a partir da coleção Millennium bcp” tem curadoria de Rita Maia Gomes e pretende apresentar uma “abordagem expositiva inédita que pretende assinalar figuras de referência, instituições e acontecimentos que constituem marcos importantes da história da tapeçaria portuguesa a partir de 1946”, indicou a organização, em comunicado.

Resultado de uma colaboração entre a Lisboa Cultura e a Fundação Millennium bcp, esta mostra é apresentada como “uma exposição sem precedentes sobre tapeçaria”, que proporciona “uma viagem sedutora e surpreendente pelo universo da tapeçaria portuguesa”.

No piso 0, encontra-se um conjunto de tapeçarias produzidas pela Manufatura de Tapeçarias de Portalegre, que contempla tapeçarias produzidas a partir de originais de artistas como Artur do Cruzeiro Seixas, Graça Morais, Lourdes Castro, Manuel Cargaleiro, Maria Helena Vieira da Silva, José de Almada Negreiros, Júlio Resende ou Júlio Pomar, entre outros.

A exposição dará ainda a conhecer ao visitante uma “peça única de 1961”: uma obra de Guilherme Camarinha, que foi recentemente limpa e restaurada.

No piso 1, é apresentado todo um outro caminho trilhado pela história da tapeçaria – paralelamente ao trabalho desenvolvido pela Manufatura de Tapeçarias de Portalegre ao longo de 78 anos -, recorrendo a obras provenientes de instituições, coleções particulares e espólios de artistas.

“A narrativa expositiva ilustra e documenta as pesquisas e as experiências de artistas que se interessaram por explorar as potencialidades plásticas da tapeçaria – que deixa de ser exclusivamente a transposição de uma pintura, caminhando para uma tapeçaria de autor em que o artista é simultaneamente aquele que concebe e que executa”, explicam os organizadores.

Mostra-se aqui a evolução da tapeçaria em termos de técnicas, de materiais e de possibilidades de presença espacial, não estando condicionada à parede e ao registo bidimensional.

O historial destas tapeçarias é contado desde a década de 1940 até à atualidade, ancorado em obras de Altina Martins, Alves Dias, Amândio Silva, Charters de Almeida, Eduardo Nery, Flávia Monsaraz, Gisella Santi, Helena Lapas, Isabel Laginhas, João Abel Manta, Júlio Pomar, Margarida Reis, Maria Isabel Barreno, Mário Dionísio, Paula Rego e Teresa Segurado Pavão.

A exposição é de entrada livre e vai estar patente até 12 de janeiro do próximo ano, podendo ser visitada de terça-feira a domingo. In “Mundo Lusíada” - Brasil


Portugal - Número de imigrantes angolanos mais do que triplicou nos últimos seis anos

Com mais de 55 mil residentes, os angolanos já são a segunda maior comunidade de estrangeiros em Portugal. Entre 2017 e 2023, a comunidade angolana em solo português passou de 16.854 para 55.589. Números mostram que, na era JLo, a emigração para Portugal mais do que triplicou

No espaço de um ano, entre 2022 e 2023, a comunidade angolana em Portugal aumentou de 31.761 para 55.589, um crescimento de mais de 23 mil, o maior aumento de sempre. Com esse número, Angola pulou do sexto lugar do ranking das nacionalidades estrangeiras mais representadas em Portugal, para a segunda posição. A informação consta do último Relatório de Migrações e Asilo (RMA) 2023 da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).

Documentos sobre a Migração da AIMA (órgão que em Outubro de 2023 substituiu o extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras - SEF) mostram que, nos últimos sete anos, o número de cidadãos angolanos a residir em solo luso disparou de forma acentuada desde a ascensão de João Lourenço à presidência. Até 2017, ano do seu empossamento, Angola era a sétima nacionalidade mais representativa em terras lusas, com 16.854 residentes.

Em sete anos (entre 2017 e 2023), a comunidade angolana em Portugal mais do que triplicou, passando de 16.854 indivíduos para 55.589. Esse crescimento exponencial representa um aumento de pelo menos 230% e posiciona Angola como um dos principais países de origem dos imigrantes em Portugal, só superado pelo Brasil. Entre 2017 e 2023, um total de 38.735 angolanos, principalmente jovens, "fugiu" da fome, da miséria e do desemprego no País e escolheu as terras de Camões para recomeçar a vida e procurar estabilidade social e económica, saúde, educação e segurança. Teresa Fukiady – Angola in “Novo Jornal”


quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Moçambique - Eduardo Quive conversa sobre “Mutiladas”

Na próxima terça-feira, às 18h00, o Camões – Centro Cultural Português recebe uma sessão de leitura e conversa sobre o livro “Mutiladas”, de Eduardo Quive, chancela pela Catalogus. Para a organização, será um momento de conversa entre o autor e o público, contando com a participação especial de Dora Chipande, que tecerá os seus comentários sobre a obra e também de Lorna Zita, que fará leituras do livro. A moderação da conversa será feita por Elton Pila.

Eduardo Quive iniciou a escrita do seu mais recente livro durante a residência literária que realizou em Lisboa, em 2022, ao abrigo de um programa que resulta de uma parceria entre o Camões – Centro Cultural Português em Maputo e a Câmara Municipal de Lisboa.

“Mutiladas” são histórias sobre as mulheres, a vida urbana e o exercício de memórias do autor, numa escrita breve, intensa e provocadora. O destino das personagens reflecte uma sociedade de tragédias diárias, onde a violência e a indiferença se transformaram num manifesto de desumanidade. Em “Mutiladas”, a vida é líquida e dilui-se sem que os protagonistas se dêem conta, lê-se na nota de imprensa do Camões.

Eduardo Quive nasceu em Maputo, a 08 de Junho de 1991. É escritor, jornalista, produtor e programador cultural. Membro fundador do Movimento Literário Kuphaluxa, editou a Literatas – revista de artes e letras e é cofundador de Catalogus – portal de autores moçambicanos.

Escreve poesia e prosa. A sua poesia está publicada em antologias em Moçambique, Brasil e Itália. É autor do livro Lágrimas da Vida Sorrisos da Morte (Poesia, Literatas, 2012); Para onde foram os vivos (Poesia, Alcance Editores, 2022); e Mutiladas (Contos, Catalogus, 2024).

É coautor do livro Brasil & África-Laços Poéticos (Editora Letras, 2014); coorganizador das colectâneas Contos e crónicas para ler em casa vol. I e vol. II (Literatas, 2020); coorganizador do livro O Abismo aos pés – 25 escritores lusófonos respondem sobre a iminência do fim do mundo (Literatas, 2020). In “O País” - Moçambique


Timor-Leste - Economia vai continuar a crescer, mas a ritmo mais modesto

A economia de Timor-Leste vai continuar a crescer, mas a um ritmo mais modesto, devido a uma diminuição das despesas governamentais e de investimento, segundo uma nota à imprensa ontem divulgada pelo Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD).


No relatório sobre as “Perspetivas de Desenvolvimento Asiático”, o BAD salienta que o crescimento em Timor-Leste deverá ser impulsionado pelo consumo privado, alimentado por créditos ao consumo, transferências governamentais, remessas e turismo. “No entanto, a previsão [de crescimento] foi revista para 3,1% em 2024 e de 3,9% em 2025”, salienta o BAD.

Em Abril, as projeções do BAD apontavam para um crescimento económico de 3,4% em 2024 e de 4,1% em 2025. “Garantir a prontidão dos projetos de investimento, melhorar as práticas de contratação pública e reforçar a capacidade institucional são essenciais para maximizar o impacto positivo de capital público no crescimento económico”, afirmou Stefania Dina, diretora nacional do BAD em Timor-Leste, citada no comunicado.

A responsável defendeu também que são necessárias reformas na gestão das finanças públicas e mudanças políticas estratégicas. “Ao optimizar as oportunidades de financiamento do desenvolvimento e proteger os recursos governamentais, como o Fundo Petrolífero, podemos construir um futuro melhor para Timor-Leste”, afirmou Stefania Dina.

Segundo o comunicado, a inflação média será de 3,4% em 2024, ligeiramente abaixo da previsão anterior, que era de 3,5%, devido a preços mais baixos nos produtos básicos e bens de consumo e nos bens não transacionáveis. O BAD não alterou a previsão da inflação de 2,9% para 2025.

Em relação aos défices da balança corrente, o BAD considera que vão continuar elevados, mas “ligeiramente inferiores às previsões anteriores, devido à redução das importações de bens e serviços, em linha com uma despesa orçamental mais lenta”.

Sobre os riscos nas perspetivas de crescimento em Timor-Leste, o BAD salienta que “decorrem de despesas de capital público mais baixas, de desastres naturais e do impacto de choques externos e repercussões associadas a tensões geopolíticas globais”. In “Ponto Final” - Macau


Macau - Irmãos Geadas são os chefs no comando do Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal

O Clube Militar de Macau volta a organizar o Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal, numa edição que contará com a presença dos chefes Óscar e António Gonçalves. Estes irmãos são especialistas em cozinha tradicional portuguesa e utilizam ingredientes locais e sazonais para encapsular a riqueza agrícola presente no nordeste transmontano em cada prato


O Clube Militar de Macau está a acolher o Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal, nesta edição com o tema “Sabores e Aromas do Outono 2024”, que será liderado pelos Irmãos Geadas, Chef Óscar Gonçalves e Chef António Gonçalves. O festival, que se prolonga por dez dias, é já uma tradição de longa data no Clube Militar de Macau e tem sido um ponto alto há mais de duas décadas.

Os Irmãos Geadas, Óscar e António, são conhecidos pelo seu restaurante, G Pousada Restaurante, em Bragança. O G é um restaurante que aposta na cozinha portuguesa contemporânea e privilegia a proximidade com os produtores para melhor conhecer e confeccionar os seus produtos. Com uma ementa que muda de seis em seis meses, para realçar os produtos sazonais e regionais, o G foi galardoado com uma Estrela Michelin, complementada pelos sabores da região de Trás-os-Montes.

O Chef Óscar Gonçalves, que cresceu no restaurante Geadas, uma empresa familiar com mais de quatro décadas de existência, é o chef-proprietário do Restaurante G. Inicialmente, seguiu uma carreira em Engenharia do Ambiente, mas a paixão pela cozinha, herdada da mãe, acabou por o levar a formar-se em gestão e produção de cozinha. O Chef, que trabalhou em restaurantes como o Feitoria e o Fortaleza do Guincho, ambos galardoados com estrelas Michelin, é conhecido pela sua pesquisa, preservação e reinvenção da cozinha portuguesa, nomeadamente dos sabores transmontanos.

Por outro lado, o Chef António Gonçalves aprendeu desde cedo os fundamentos da cozinha e a sua curiosidade e interesse pela hotelaria levaram-no a estudar Gestão, Hotelaria e Turismo na Universidade do Algarve. O Chef foi ganhando experiência ao trabalhar com os chefs João Rodrigues e José Cordeiro no restaurante Feitoria em Lisboa e, juntamente com Óscar, lidera agora o G Pousada Restaurante. António aposta na criação de um ambiente acolhedor e de convívio, estabelecendo uma ligação entre as criações do chef e a experiência gastronómica dos clientes.

Movidos pela cozinha naturalista e respeitadora da tradição e apostando na utilização de produtos e produtores essencialmente portugueses, a filosofia de ambos é “comer local, beber local”, influenciada pela riqueza agrícola presente no nordeste transmontano.

Os Chefs Irmãos Geadas vão agora dar a conhecer o melhor da gastronomia da região de Trás-os-Montes no Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal – Sabores e Aromas do Outono 2024. O festival tem como objectivo realçar as cores e os aromas do Outono, uma estação significativa tanto em Macau como em Portugal. Com as suas experiências e abordagem inovadora à cozinha tradicional portuguesa, os irmãos prometem fazer deste festival uma edição memorável para os participantes. In “Ponto Final” - Macau


Centro de Estudos Internacionais Iscte - Na Noite Europeia dos Investigadores

O Centro de Estudos Internacionais (CEI-Iscte) marca novamente presença na Noite Europeia dos Investigadores, que decorre dia 27 de setembro de 2024 no Museu Nacional de História Natural e da Ciência.


Nesta edição da NEI, dedicada à Ciência para os Desafios Globais, o CEI-Iscte estará presente com duas atividades, uma ligada à Sustentabilidade em Espaços Verdes e a outra no âmbito do projeto MYNA - Mystical Natures: Exploring connections between environmental and religious changes in Mongolia.

Esta iniciativa decorre entre as 17h e as 23h30. As atividades do CEI-Iscte irão decorrer no Claustro do Museu (piso 0).

Descrição de atividades

17h00-19h30

Desafios da sustentabilidade em espaços verdes

Cristina Sousa

O Jardim Botânico oferece um espaço verde e de lazer para a população de Lisboa. No entanto, enfrenta alguns desafios de sustentabilidade. Durante a atividade, os participantes irão observar e discutir esses desafios e debater potenciais soluções.

20h00-23h00

Uma amostra das terras secas globais através dos chás de leite doces e salgados dos pastores do Quénia e da Mongólia

Joana Roque de Pinho

Esta atividade proporcionará ao público uma experiência sensorial dos estilos de vida nas terras áridas do Quénia e da Mongólia, através da degustação de dois tipos de chá com leite que são essenciais na vida quotidiana dos pastores quenianos e mongóis. O público terá a oportunidade de provar ambos enquanto assiste a uma projeção de diapositivos sobre a vida quotidiana dos pastores Maasai e mongóis e faz perguntas.

Programa Lisboa 2024