Uma exposição colectiva itinerante de nove artistas de sete países, intitulada “Coreografia do Impossível” é o destaque da 35ª edição da Bienal de São Paulo, que decorre, pela primeira vez no país, inaugurada na noite de quinta-feira, no Instituto Guimarães Rosa, em Luanda
A
mostra fica patente ao público até ao próximo dia 8 de Dezembro e pode ser
visitada das 9h00 às 16h00.
A
exposição, que conta com a curadoria de Hélio Menezes, Grada Kilomba, Daniel
Lima e Manuel Borja Villel, reúne 13 obras e instalações artísticas. A mesma
conta com nove artistas de diferentes países, nomeadamente Angola, Brasil,
Portugal, França, Marrocos, Estados Unidos e Cabo Verde.
À
margem da conferência de imprensa, Grada Kilomba disse que a Bienal de São
Paulo, marca um acto histórico por ser a primeira vez que é apresentada em
África. Desde 2011, explicou, o programa da mostra itinerante leva recortes e
selecções de obras para as cidades dentro e fora do Brasil, por via de
parcerias institucionais.
A
curadora explicou que a escolha de Luanda, deve-se a um reconhecimento dos
laços históricos e culturais entre os dois povos e reforça os preparativos dos
50 anos de Independência de Angola, em 2025. "A Bienal já esteve em Buenos
Aires, na Argentina, e em La Paz, na Bolívia. Agora estamos em Luanda.”
A
Bienal de São Paulo, explicou, já percorreu dez cidades do Brasil e tem
previsões de ser apresentada até ao final do ano, em Porto Alegre e Rio Grande
do Sul. "A presença africana na Bienal é muito forte e temos a certeza que
a troca de experiências será salutar para o fortalecimento dos laços culturais
entre os dois povos unidos pela mesma língua”, observou.
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