Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 21 de setembro de 2024

Angola - Luanda acolhe Bienal de Arte de São Paulo

Uma exposição colectiva itinerante de nove artistas de sete países, intitulada “Coreografia do Impossível” é o destaque da 35ª edição da Bienal de São Paulo, que decorre, pela primeira vez no país, inaugurada na noite de quinta-feira, no Instituto Guimarães Rosa, em Luanda


A mostra fica patente ao público até ao próximo dia 8 de Dezembro e pode ser visitada das 9h00 às 16h00.

A exposição, que conta com a curadoria de Hélio Menezes, Grada Kilomba, Daniel Lima e Manuel Borja Villel, reúne 13 obras e instalações artísticas. A mesma conta com nove artistas de diferentes países, nomeadamente Angola, Brasil, Portugal, França, Marrocos, Estados Unidos e Cabo Verde.

À margem da conferência de imprensa, Grada Kilomba disse que a Bienal de São Paulo, marca um acto histórico por ser a primeira vez que é apresentada em África. Desde 2011, explicou, o programa da mostra itinerante leva recortes e selecções de obras para as cidades dentro e fora do Brasil, por via de parcerias institucionais.

A curadora explicou que a escolha de Luanda, deve-se a um reconhecimento dos laços históricos e culturais entre os dois povos e reforça os preparativos dos 50 anos de Independência de Angola, em 2025. "A Bienal já esteve em Buenos Aires, na Argentina, e em La Paz, na Bolívia. Agora estamos em Luanda.”

A Bienal de São Paulo, explicou, já percorreu dez cidades do Brasil e tem previsões de ser apresentada até ao final do ano, em Porto Alegre e Rio Grande do Sul. "A presença africana na Bienal é muito forte e temos a certeza que a troca de experiências será salutar para o fortalecimento dos laços culturais entre os dois povos unidos pela mesma língua”, observou.

Em declarações ao Jornal de Angola, a primeira vice-presidente da Bienal, Maguy Etlin, destacou a importância da diversificação e troca de conhecimentos com outras culturas. "Fomos recebidos por um país com tanta conexão com a história do Brasil. É uma honra poder estar a dividir com os irmãos angolanos experiências no domínio cultural e artístico, uma relação estabelecida ainda no período colonial”. Alice André – Angola in “Jornal de Angola”

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