Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Macau – Instituto Português do Oriente aposta no ensino à distância como resposta à epidemia

O Instituto Português do Oriente está a apostar no ensino por videoconferência devido às medidas implementadas pelo Governo por causa do novo coronavírus. São 800 os alunos afectados, mas Joaquim Coelho Ramos diz que o maior problema se prende com o ensino do português para fins específicos

As medidas para reduzir o risco de transmissão do novo coronavírus estão a afectar 800 formandos do Instituto Português do Oriente (IPOR). O acompanhamento está a ser feito à distância, com os professores a trabalharem a partir de casa, adiantou Joaquim Coelho Ramos à Lusa.

“O que estamos a fazer é criar estratégias de contingência que passam pela organização de grupos-tarefa compostos pela direcção, em permanência, por um elemento administrativo (…) e por um ou dois professores, embora o corpo docente continue a trabalhar a partir do domicílio”, explicou.

“O que está a ser preparado tem naturalmente a ver com respostas directas à evolução que a situação vai sofrendo, mas para já compreende um plano de formação através de videoconferência”, acrescentou Joaquim Coelho Ramos.

O responsável da instituição sublinhou que se mantém o acompanhamento “de carácter pedagógico e científico dos alunos porque, sobretudo no ensino das línguas, é fundamental manter uma prática constante”.

O maior problema reside na resposta às formações que são ministradas para fins específicos, como é o caso daquelas dirigidas a membros da administração pública de Macau, português jurídico, para a área económica e para o sector da saúde, exemplificou.

“Todos estes programas tiveram de ser ou adiados ‘sine die’ ou sofrer de facto estas medidas de acompanhamento permanente, através, por exemplo, e para já, de videoconferência e trabalho, não de forma directa, mas diferida”, frisou Joaquim Coelho Ramos.

“Só na área dos formandos do curso geral e de formações que integram profissionais da função pública estamos a falar de 800 aprendentes directamente afectados, o que implica um esforço, uma alteração de logística bastante significativa no IPOR”, concluiu. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau com “Lusa”

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