O escritor António Garcia Barreto é o vencedor do Prémio Vergílio Ferreira 2024, na categoria de romance, com a obra “Por Amor a Leonor”, anunciou a Câmara Municipal de Gouveia, no distrito da Guarda.
Numa
nota enviada à agência Lusa, a autarquia refere que as 70 obras a concurso
foram apreciadas por um júri constituído por Alípio de Melo, representante do
município de Gouveia, José Manuel Mendes, da Associação Portuguesa de
Escritores, e Manuel Frias Martins, da Associação Portuguesa de Críticos
Literários.
O
prémio tem um valor pecuniário de dez mil euros e será entregue ao autor em
cerimónia pública a realizar em Outubro, no âmbito do Festival Literário Em
Nome da Terra.
António Garcia Barreto nasceu na Amadora, licenciou-se em História, na
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Viveu a guerra colonial, foi
empregado de livraria, técnico de organização e métodos, gestor de recursos
humanos e director de pessoal em empresas de grande e média dimensão.
O
premiado tem publicado romance, conto e literatura infantojuvenil, colaborou em
jornais e revistas, entre os quais o Notícias (de Lourenço Marques/Maputo),
Diário Popular, República e jornais e suplementos infantis como o Pimpão e o
Pontinho.
António
Garcia Barreto já recebeu vários prémios literários. Em 1972 recebeu o 1.º
Prémio de Poesia, nos Jogos Florais da Manutenção Militar e em 1973 obteve o
1.º Prémio de um Concurso de Contos promovido pelo Diário Popular. Em 1996 foi
distinguido no Prémio Literário Hernâni Cidade, promovido pela Câmara Municipal
do Redondo, e em 2000 recebeu o Prémio Literário de Sintra – Adolfo Simões
Müller, promovido pela Câmara Municipal de Sintra. Em 2021 recebeu o Prémio
Literário Orlando Gonçalves de Ficção Narrativa, instituído pela Câmara
Municipal de Amadora, com o seu romance “O Discreto Cavalheiro”.
O
Prémio Literário Vergílio Ferreira, instituído pela Câmara Municipal de
Gouveia, pretende homenagear o escritor Vergílio Ferreira e incentivar a
produção literária, contribuindo desta forma para a defesa e enriquecimento da
língua portuguesa.
O
galardão já distinguiu, entre outras, as obras “Que possível ensaio sobre a
verdade em Vergílio Ferreira”, da autoria de Maria do Rosário Cristóvão (2018),
“Dor de Ser Quase, Dor Sem Fim”, de Iolanda Martins Antunes (2016), “O Cómico
em Vergílio Ferreira”, de Jorge Costa Lopes (2013), “Diário dos Imperfeitos”,
de João Morgado (2012), “Estação Ardente”, de Júlio Conrado (2006) e “José
Saramago: a Literatura e o Mal” de Carlos Nogueira.
Vergílio
Ferreira, o autor de “Manhã Submersa” nasceu na aldeia de Melo, no concelho de
Gouveia, na Serra da Estrela, em 28 de Janeiro de 1916, e morreu em 01 de Março
de 1996. In “Jornal Tribuna de Macau” – Macau com “Lusa”
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