Uma sessão cultural, um concurso de cozinha macaense e uma visita a Hengqin são alguns dos pontos que farão parte do programa do encontro das comunidades macaenses que se vai realizar este ano, avançou ao Ponto Final José Luís Sales Marques. O presidente do Conselho das Comunidades Macaenses adiantou também que o número de participantes será maior do que o inicialmente esperado e poderá ser o maior de sempre
José
Luís Sales Marques, presidente do Conselho das Comunidades Macaenses, deu, em
declarações ao Ponto Final, mais detalhes sobre o programa do encontro dos
macaenses que se vai realizar em Macau entre os dias 30 de Novembro e 6 de
Dezembro.
O
responsável indicou que no dia 30 de Novembro haverá apenas um convívio
informal entre os participantes e no dia seguinte, 1 de Dezembro, é que terá
início o programa oficial, com uma sessão cultural da parte da manhã. Na noite
desse dia, que é visto como “o dia simbolicamente mais importante do encontro”,
realizar-se-á a sessão de abertura.
No
dia seguinte, vai realizar-se um concurso de cozinha macaense. “Este é um
evento que já fizemos no passado, mas estamos à espera que venha a atrair mais
interesse porque a gastronomia macaense é um elemento fundamental”, explicou
Sales Marques.
Salientando
que o programa ainda não está fechado, adiantou também que no dia 4 de Dezembro
haverá uma visita a Hengqin. É já habitual o Conselho das Comunidades Macaenses
organizar uma visita ao interior da China no âmbito dos encontros dos macaenses
e, desta vez, os participados são convidados a visitar a Ilha da Montanha. Esta
visita “tem muito significado porque, desde 2019 [último ano em que se realizou
o encontro] até agora, já aconteceram tantas coisas, tantos desenvolvimentos e
novidades [relativas a Hengqin] que gostaríamos de partilhar com as casas de
Macau e com os participantes que vêm de diferentes partes do mundo”, justificou
Sales Marques, acrescentando que ainda não está estabelecido o plano detalhado
da visita à Ilha da Montanha.
Ao
longo dos dias vão acontecer mais actividades, incluindo iniciativas que
procurem envolver os jovens. Por outro lado, ao longo dessa semana, vão ser
organizadas outras actividades, como visitas às zonas históricas de Macau. No
dia 6 de Dezembro acontece, então, a festa de encerramento do encontro.
É
habitual haver um jantar que reúne todos os participantes. Em 2019, esse jantar
realizou-se no Jardim de Infância D. José da Costa Nunes. Este ano, a
localização deverá ser outra, uma vez que, “por uma questão de logística, o
Costa Nunes não estará disponível”. A organização está agora à procura de
espaços alternativos.
Número de participantes deverá ser o maior de sempre
José
Luís Sales Marques também adiantou que o número de participantes esperados
neste encontro deverá ser superior ao inicialmente previsto. Estava prevista a
participação de cerca de 1400 macaenses, mas agora a organização espera cerca
de 1600, uma vez que há mais pré-inscrições do que o antecipado. A
confirmar-se, esta poderá ser a maior participação de sempre neste evento.
Até
agora, já há mais de 1200 pré-inscrições só de macaenses na diáspora. O último
encontro aconteceu em 2019. Na altura, participaram, no total, 1313 convidados.
Entre eles, houve 974 participantes provenientes da diáspora macaense. Este
encontro das comunidades macaenses realiza-se desde 1993 e acontece normalmente
de três em três anos. Durante os anos da pandemia, o evento não se realizou e
foi adiado para 2024. André Vinagre – Macau in “Ponto
Final”
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