Representantes do Instituto Camões, presidido por Ana Paula Fernandes, estiveram de visita a Díli onde ouviram pedidos do reforço de apostas na língua portuguesa no território nas mais diversas áreas
As
autoridades de Timor-Leste pediram a Portugal um reforço de aposta da língua
portuguesa em várias dimensões, disse sábado a presidente do Camões – Instituto
da Cooperação e da Língua, Ana Paula Fernandes, no final de uma visita a Díli.
“Aquilo
que ouvimos em todas as reuniões é a necessidade de um reforço na aposta da
língua portuguesa nas diferentes dimensões, na educação, na capacitação da
administração pública, na área da justiça, também na área do ensino técnico
profissional, a necessidade também de capacitar”, afirmou à Lusa Ana Paula
Fernandes.
A
presidente do Instituto Camões realizou entre quarta-feira e sábado uma visita
a Timor-Leste para dar início à negociação do próximo Programa Estratégico de
Cooperação (PEC), para o período entre 2024-2028.
Segundo
Ana Paula Fernandes, além da língua portuguesa, também foi discutida a
necessidade de reforçar as capacidades da administração pública timorense para
responder ao desafio de adesão à Associação das Nações do Sudeste Asiático
(ASEAN).
Durante
a sua estada na capital timorense, a presidente do Instituto Camões reuniu-se
com ministros de várias pastas, incluindo com o chefe da diplomacia timorense,
Bendito Freitas, que coordena as negociações, e com o primeiro-ministro, Xanana
Gusmão para ouvir as prioridades timorenses.
“Mas
o importante aqui também, que gostaria de realçar, é mais uma vez a vontade que
ouvimos de todos os representantes das entidades públicas timorenses a
necessidade de reforçarmos a língua portuguesa e também de o fazermos não só em
Díli, mas também nos municípios”, sublinhou Ana Paula Fernandes.
Acordo a caminho
O
PEC anterior, entre 2019-2023, foi assinado em Lisboa e tinha previsto um
envelope financeiro de 70 milhões de euros para intervenções nos sectores de
Consolidação do Estado de Direito e Boa Governação, Educação, Formação e
Cultura e Desenvolvimento Socioeconómico Inclusivo.
A
presidente do Instituto Camões precisou que a execução do programa foi de 102
por cento e que até ao final do mês deverá receber da parte de Timor-Leste as
“prioridades claramente definidas” para que o novo PEC possa ser assinado antes
do final do ano. In “Hoje Macau” - Macau
Sem comentários:
Enviar um comentário