A Feira de Empregabilidade junta várias empresas e estudantes que poderão apresentar as suas candidaturas e acompanhar workshops sobre os primeiros passos que um profissional recém-admitido deve tomar", plano de carreira: "ascensão de categoria", "impacto da feira de empregabilidade
A
Universidade Católica de Angola (UCAN) está a realizar, de 22 a 24 de Maio, a
21ª edição da Feira de Empregabilidade no sentido de colocar os estudantes da
instituição em contacto com o mercado de trabalho, através das empresas que estão
no evento.
A
feira junta, na praça da alimentação da UCAN, no Palanca, várias empresas e
estudantes que poderão apresentar as suas candidaturas, acompanhar a exposição
dos serviços de cada empresa e vão ainda participar em workshops e
formação sobre a elaboração de currículos e entrevistas de emprego.
De
acordo com António Eusébio, secretário-geral da associação dos estudantes, já
estão confirmadas 15 empresas, das quais Ernst & Young (EY ), Deloitte
Angola e Price Waterhouse Cooper (PwC), Banco Millennium Atlântico, Banco Caixa
Angola e as empresas que fazem recrutamento dos bancos Keve e BCI.
O
porta-voz da organização explicou ainda que podem participar na feira empresas
que têm parceria com a universidade, outras convidadas que se solidarizam com a
causa, bem como estudantes finalistas e pré-finalistas da UCAN.
"Neste
espaço, que reune empresas, é o lugar oportuno onde os estudantes podem
conseguir estágio ou mesmo emprego e as empresas conseguir a aquisição de novo
capital humano e a divulgação dos serviços que presta, no entanto, é um
contacto que vai permitir".
A
feira tem uma duração de três dias e, no primeiro dia, houve um workshop,
onde foram abordados três temas: "os primeiros passos que um profissional
recém-admitido deve tomar", plano de carreira: "ascensão de
categoria", "impacto da feira de empregabilidade".
A
expectativa da organização é que a feira de empregabilidade consiga construir
relacionamentos com indivíduos e empresas para fins profissionais uma vez que
muitos estudantes estão a terminar os seus estudos.
Questionado
sobre o número de vagas disponíveis por parte das empresas, o porta-voz
explicou que ainda não têm números disponíveis, mas o que acontece é que muitas
empresas durante a feira pedem para seleccionar os estudantes que possuem uma
média considerada e outras empresas solicitam os CVs de diferentes áreas,
independentemente da média, para que façam parte do processo de recrutamento.
"As
empresas nem sempre têm vagas disponíveis no momento, mas fazem questão de
colocar na base de dados e chamar o candidato na altura de recrutamento",
explica o responsável, acrescentando que o objectivo é mostrar os quadros que a
universidade possui no sentido de serem empregados.
Para
o professor Jorge Mendes, esta interacção pode levar a oportunidades de
estágio, programas de formação ou até mesmo a uma oferta de emprego. A feira de
empregabilidade proporciona aos estudantes uma visão abrangente das diferentes
indústrias e sectores de trabalho disponíveis no mercado onde podem apresentar
as suas candidaturas.
"Acredito
que durante estas edições muitos estudantes conseguiram o seu primeiro emprego
ou estágio de trabalho através da feira, por isso, é muito importantes apoiar
este evento".
Apesar
de estar já na sua 21ª edição, a organização ainda está a trabalhar nos
resultados que o evento trouxe aos estudantes e finalistas da universidade
desde o seu lançamento.
A
vice-reitora da universidade, Maria Helena Miguel, já admitiu que ainda não se
tem, efectivamente, o feedback do resultado destas feiras, embora se
saiba que tem tido uma influência muito grande.
A
universidade conta com as Faculdades de Ciências Humanas, Faculdade de Direito,
Faculdade de Economia e Gestão, Faculdade de Engenharia e Faculdade de
Teologia. Alexandre Lourenço – Angola in “Expansão”
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