Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Timor-Leste – Estado deve incentivar educação e produção literária em português

A Frente de Libertação de Timor-Leste Independente (Fretilin) defendeu que o Estado timorense deve incentivar a educação e a produção literária em português, lembrando que língua portuguesa faz parte da “identidade e história” do país. “O Estado deve investir em programas educacionais em português, incentivar a produção literatura em língua portuguesa e promover intercâmbios culturais com outros países lusófonos”, afirmou a deputada Nurima Alkatiri.

A deputada da Fretilin falava no Parlamento de Timor-Leste, no qual, por ocasião do Dia Mundial da Língua Portuguesa, assinalado no domingo, foram entregues os prémios aos vencedores do concurso de escrita, dedicado ao tema “O português também é a minha língua”.

Para Nurima Alkatiri, só assim Timor-Leste poderá reafirmar o compromisso em “preservar e promover a língua portuguesa para gerações futuras” e garantir o “contínuo florescimento da língua portuguesa” no país.

Na declaração, a deputada lembrou que no país a língua portuguesa é “um elemento essencial” da “história e identidade” dos timorenses. “Em Timor-Leste, assim como na maior parte dos países da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa], a língua portuguesa tem raízes profundas, remontando ao período colonial português, que deixou uma marca indelével na vida, na maneira de estar e ser do seu povo e na sociedade timorense”, disse.

Nurima Alkatiri lembrou também que durante a ocupação indonésia o “português permaneceu como língua de resistência e de resiliência”. “A língua portuguesa faz parte da nossa história, dessa mesma história que no presente se afirma como um dos elementos condicionantes da fundação da nossa identidade. Hoje mais do que nunca, a língua portuguesa desempenha um papel vital na construção de Timor-Leste”, salientou Nurima Alkatiri.

A deputada sublinhou também que o domínio do português é uma “ferramenta poderosa para o desenvolvimento pessoal e nacional”, que abre portas para a “educação superior, empregos internacionais e participação em fóruns globais”.

A língua portuguesa “capacita os timorenses a expressarem as suas ideias, preservarem a sua cultura e contribuírem para o diálogo global”, disse. In “Ponto Final” - Macau



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