Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 25 de maio de 2024

Portugal - Diferentes organizações no país assinalam o Dia de África com iniciativas variadas

Lisboa - Música, ateliê de arte, exposição, gastronomia, debates e narração de contos africanos estão entre as iniciativas que várias organizações em Portugal têm programado para comemorar o Dia de Africa, assinalado este sábado, 25 de Maio.

A Federação Académica Africana de Portugal tem programado a segunda edição do “Dia d’África - Berço da Humanidade”, que irá decorrer no Teatro Thalia, em Lisboa, em que, de acordo com a agenda, entre as actividades, haverá um painel de discussão sobre “Desenvolvimento dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa”, com a oradora Teresa Damásio.

Para este sábado, o Município de Alvito, distrito de Beja, região do Alentejo, tem durante o dia um conjunto de actividades, das 09:30 às 18:00, com dois painéis em debate, sendo o primeiro sobre “África hoje, que desafios”, no auditório do Centro Cultura Raul de Carvalho, e o segundo painel sobre “Desafios na construção de futuros para estudantes africanos dos ensinos profissional e universitários em Portugal”.

O dia em Alvito também será marcado com projecções de vídeos sobre as “comunidades africanas”, degustação de pratos tradicionais africanos, lançamento do livro “Cantigas de mininus” de Mariana Ferreira, exposições e danças.

No município de Fundão, no distrito de Castelo Branco, através do Centro para as Migrações, assinala-se a data com uma “Apresentação do Dia de África e a sua história”, com performance de música africana no Atelier de Artes José Vilhena, passagem de modas com vestuários e penteados africanos e danças africanas.

Também na sua agenda, a Biblioteca Municipal de Oeiras tem programado a comemoração do dia, com uma minimaratona de contos africanos, visando “envolver a comunidade nesta celebração, num objectivo mais vasto que é o de contribuir para o diálogo intercultural entre povos”.

“Esta é uma actividade dirigida a todos aqueles que têm interesse e uma relação afectiva com África, independentemente da sua naturalidade. Definimos como objectivo o estímulo do diálogo intergeracional procurando-se envolver crianças, jovens, adultos e os mais velhos”, explicou o promotor do evento.

Por seu lado, o Museu Nacional de História Natural e da Ciência vai assinalar o Dia de África com um programa de actividades gratuitas, que engloba exposições obre “Panorama do Congo” e “Impulso Fotográfica”, uma conversa sobre “Ritmos africanos: do tradicional ao contemporâneo” com os construtores e executores de instrumentos Mbalango (Moçambique), Mick Trovoado (Angola) e Demba Diabaté (Guiné-Bissau) que no final darão um concerto.

Em Bragança, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), conjuntamente com a Associação dos Estudantes Africanos em Bragança (AEAB), tem a decorrer de 20 a 25 de Maio, a Semana de África, que teve a abertura presidida pela Presidente da República, José Maria Neves, e com várias actividades programadas, incluindo o I Encontro de Escritores da Lusofonia (grÁfrica) e I Jornadas AfroCiências.

Ainda no dia 22 de Maio, o Núcleo de Estudantes Africanos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Política (ISCSP), da Universidade de Lisboa, promoveu, em celebração ao Dia de África, uma programação variada, que decorreu durante todo o dia com exposição e vendas de livros, artefactos e pinturas, gastronomia angolana, guineense e cabo-verdiana, desfile com roupa africana, debate sobre “África além-fronteiras: diáspora em diálogo” e momentos de poesia e música.

O 25 de Maio é comemorado como o Dia de África, porque foi neste dia, em 1963, que se criou a Organização de Unidade Africana (OUA), em Addis Abeba, na Etiópia, com o objectivo de defender e emancipar o continente africano.

Em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 25 de Maio como o Dia da África ou o Dia da Libertação da África e em 2002 a OUA foi substituída pela União Africana (UA) mas a celebração da data manteve-se.

Este dia recorda a luta pela independência do continente africano, contra a colonização europeia e contra o regime do Apartheid, assim como simboliza o desejo de um continente mais unido, organizado, desenvolvido e livre, e a data é celebrada em vários países de África e pelos africanos espalhados pelo mundo. In “Inforpress” – Cabo Verde


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