Bissau
- A ministra dos Negócios Estrangeiros e o seu homólogo do Interior assinaram
hoje um Despacho Conjunto sobre a isenção de vistos de entrada aos cidadãos
guineenses com dupla nacionalidade que vivem na diáspora.
Na
ocasião, a ministra dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades, Suzi Barbosa
explicou que o referido Despacho é o resultado de aprovação de Programa de
Emergência do governo que prevê acções de impacto rápido para resolver os
problemas sociais mais urgentes.
A
governante sublinhou que o referido Programa de Emergência do governo apresenta
as áreas prioritárias de intervenção nos primeiros sete meses de governação.
“O
facto de um guineense que vive no estrangeiro ter outra nacionalidade, não lhe
impeça de ter os seus direitos como cidadão da Guiné-Bissau, tanto a comunidade
guineense nacional, assim como as que estão no estrangeiro têm um papel
fundamental no processo de desenvolvimento do país, por isso, merecem toda a
atenção do governo do nosso país”, defendeu Suzi Barbosa.
A
ministra explicou que a isenção de vistos de entrada e permanência no
território nacional será feita aos cidadãos guineenses residentes no
estrangeiro e os que têm a dupla nacionalidade.
“O
presente Despacho vai ser entregue aos Serviços de Migração e Fronteiras da
Guiné-Bissau para a sua implementação imediata, será igualmente entregue aos
serviços Consulares do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Comunidades
igualmente para a sua implementação e para autoridades dos países de acolhimento
para terem conhecimentos sobre o
assunto”, informou Suzi Barbosa.
Por sua vez, o ministro do Interior, Juliano
Fernandes disse que o Despacho vai facilitar a vida dos cidadãos guineenses que
vivem no estrangeiro, e que permitirá igualmente que passem a ter as mesmas
regalias com os que vivem na Guiné-Bissau.
Juliano
Fernandes explicou que, apesar de que os cidadãos guineenses residentes no
estrangeiro vão beneficiar de isenção de vistos de entrada, os mesmos devem ter
sempre um documento para comprovar que têm a nacionalidade guineense.
“Digo
que é necessário um documento para comprovar a nacionalidade guineense porque,
é preciso comprovar que uma pessoa não rejeitou a sua identidade como
guineense”, esclareceu o ministro do Interior. In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau
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