Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Portugal - Mercado galaico-romano regressa à cidade de Chaves



Durante três dias a cidade transmontana de Chaves regressa ao tempo do imperador Tito Vespasiano com a sétima edição do mercado galaico-romano ‘Festa dos Povos em Aquae Flaviae’.

De 23 a 25 de agosto o mercado galaico-romano dá a provar iguarias gastronómicas, manjares e festim de bebidas e revela saberes ancestrais.

Mas há mais: luta entre gladiadores, luta galhofa e jogo com varapaus, recriações mitológicas, interpretações musicais, bailados, circus maximus e cortejos.

Nesta viagem de dois mil anos ‘desfilam’ pela cidade “os povos galaicos, legionários, gladiadores, senadores, músicos, bailarinos, mendigos, escravos, falcoeiros e divindades, numa azáfama constante de episódios que retratam o quotidiano de ‘Aquae Flaviae’ (o nome com que os romanos batizaram a cidade)”, apresenta a organização, a cargo do município de Chaves e da empresa Empreendimentos Hidroelétricos do Alto Tâmega e Barroso.

Este ano a Festa dos Povos terá a participação de 100 expositores, entre artesãos, artífices e mercadores, e ainda de centenas de figurantes.



Um mercado, iguarias e um bailado ancestral

Segundo o município, no mercado instalado entre as alamedas do Tabolado e de Trajano, nas termas de Chaves, “haverá iguarias gastronómicas, festim de bebidas, um mercado galaico romano, simulações bélicas, recriações mitológicas, interpretações musicais e bailados ancestrais”.

Além do mercado galaico romano e de todas as recriações temáticas, os visitantes poderão ainda ver como era o ‘panteão dos deuses’, o ‘senado”, o ‘acampamento da legião VII Gemina Felix’, o ‘acampamento de guarda de honra do imperador Tito Flávio Vespasiano’, o ‘acampamento dos povos galaicos’ e o ‘circus maximus’.

O público poderá ainda ver uma exposição de artefactos bélicos e de tortura e a “arte do encantador das gigantes serpentes” e passear pelo acampamento infantil de artefactos lúdicos.

As legiões romanas chegaram ao território de Chaves há cerca de dois mil anos.

Fixaram-se onde hoje é a cidade, distribuíram pequenas fortificações, edificaram a primeira muralha que envolveu o aglomerado populacional, construíram a ponte de Trajano, tiraram proveito das águas minerais, implantaram balneários termais e exploraram filões auríferos entre outros recursos.

‘Aquae Flaviae’ adquiriu tanta importância que foi elevada à categoria de município, quando no ano 79 dominava o imperador Vespasiano, primeiro césar da família Flavia. Será esta a origem do nome ‘Aquae Flaviae’. In “Mundo Português” - Portugal

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