Durante
três dias a cidade transmontana de Chaves regressa ao tempo do imperador Tito
Vespasiano com a sétima edição do mercado galaico-romano ‘Festa dos Povos em
Aquae Flaviae’.
De
23 a 25 de agosto o mercado galaico-romano dá a provar iguarias gastronómicas,
manjares e festim de bebidas e revela saberes ancestrais.
Mas
há mais: luta entre gladiadores, luta galhofa e jogo com varapaus, recriações
mitológicas, interpretações musicais, bailados, circus maximus e cortejos.
Nesta
viagem de dois mil anos ‘desfilam’ pela cidade “os povos galaicos, legionários,
gladiadores, senadores, músicos, bailarinos, mendigos, escravos, falcoeiros e
divindades, numa azáfama constante de episódios que retratam o quotidiano de
‘Aquae Flaviae’ (o nome com que os romanos batizaram a cidade)”, apresenta a
organização, a cargo do município de Chaves e da empresa Empreendimentos
Hidroelétricos do Alto Tâmega e Barroso.
Este
ano a Festa dos Povos terá a participação de 100 expositores, entre artesãos,
artífices e mercadores, e ainda de centenas de figurantes.
Um
mercado, iguarias e um bailado ancestral
Segundo
o município, no mercado instalado entre as alamedas do Tabolado e de Trajano,
nas termas de Chaves, “haverá iguarias gastronómicas, festim de bebidas, um
mercado galaico romano, simulações bélicas, recriações mitológicas, interpretações
musicais e bailados ancestrais”.
Além
do mercado galaico romano e de todas as recriações temáticas, os visitantes
poderão ainda ver como era o ‘panteão dos deuses’, o ‘senado”, o ‘acampamento
da legião VII Gemina Felix’, o ‘acampamento de guarda de honra do imperador
Tito Flávio Vespasiano’, o ‘acampamento dos povos galaicos’ e o ‘circus
maximus’.
O
público poderá ainda ver uma exposição de artefactos bélicos e de tortura e a
“arte do encantador das gigantes serpentes” e passear pelo acampamento infantil
de artefactos lúdicos.
As
legiões romanas chegaram ao território de Chaves há cerca de dois mil anos.
Fixaram-se
onde hoje é a cidade, distribuíram pequenas fortificações, edificaram a
primeira muralha que envolveu o aglomerado populacional, construíram a ponte de
Trajano, tiraram proveito das águas minerais, implantaram balneários termais e
exploraram filões auríferos entre outros recursos.
‘Aquae
Flaviae’ adquiriu tanta importância que foi elevada à categoria de município,
quando no ano 79 dominava o imperador Vespasiano, primeiro césar da família
Flavia. Será esta a origem do nome ‘Aquae Flaviae’. In “Mundo Português” - Portugal
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