Uma sessão de poemas partilhados, em português ou chinês: é esta a sugestão da Fundação Rui Cunha para um serão no Dia Mundial da Poesia, que se comemora na sexta-feira. A ideia é “enriquecer a experiência comum” através da leitura de poemas especiais para os participantes
Para comemorar o Dia Mundial da Poesia, a Fundação Rui Cunha apresenta esta sexta-feira uma sessão especial intitulada “Dê Vida a um Poema”. Sob a forma de tertúlia, o público é convidado a passar pela Galeria da FRC e trazer um poema da sua preferência, em português ou chinês, para partilhar com os outros participantes, “num serão com o propósito de enriquecer a experiência comum”.
Co-organizado pela Associação dos Amigos do Livro em Macau e pela Associação de Poesia dos Amigos do Jardim da Flora, o encontro é visto como “uma oportunidade para incentivar a leitura, apoiar os poetas e preservar a diversidade linguística e cultural, através da palavra escrita e falada”. A sessão começa às 18h30.
O Dia Mundial da Poesia foi instituído pela UNESCO na 30ª Conferência Geral em Paris, em 1999, para homenagear a expressão poética e a sua importância cultural nas sociedades em todo o mundo. “A poesia, com a sua capacidade de emocionar, provocar reflexões e transmitir sentimentos, atravessa séculos e civilizações, sendo um dos pilares da arte literária”, refere a organização.
Mais do que um simples conjunto de versos, a poesia é uma manifestação da alma humana, que pode ser lírica, épica, social, filosófica ou experimental, adaptando-se às diferentes épocas e estilos, acrescenta. “Desde os sonetos de Camões e os poemas clássicos de Liu Yong, até aos versos livres da poesia contemporânea, este género literário tem sido um meio poderoso de comunicação e resistência”, pode ler-se.
Esta sessão de poemas partilhados será conduzida pelo médico e escritor Shee Vá, em representação da Associação dos Amigos do Livro, que convidará os participantes a revelar poemas com significado especial nas suas vidas. A conversa será realizada em português e chinês, conforme as leituras sugeridas. A entrada é livre. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau
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