O Comité Olímpico Angolano (COA) foi suspenso pela Agência Mundial Antidopagem (AMA), por incumprimento dos prazos para adequar a lei desportiva aos estatutos daquela organização internacional, anunciou hoje o organismo olímpico
Com
esta suspensão, a bandeira de Angola não poderá ser hasteada em competições
internacionais, além de o COA ficar impedido de acolher ou organizar quaisquer
eventos, além de os seus representantes serem inelegíveis para cargos na AMA.
Esta
decisão manter-se-á até que a lei desportiva angolana esteja em conformidade
com os estatutos da organização de cúpula da luta antidopagem, que terá,
depois, de reintegrar o COA, que funciona como a organização nacional
antidoping em Angola.
Tudo
acontece a poucos meses da realização dos Jogos Olímpicos Paris 2024, para os
quais Angola já garantiu o apuramento nas modalidades de andebol, em seniores
femininos, remo, com o atleta André Matias, e canoagem, com Manuel António e
Benilson Sanda.
No
documento, o organismo mundial explicou que em 22 de setembro de 2023 emitiu um
comunicado dando conta das desconformidades por parte de Angola, conferindo
mais quatro meses para as alterar, sem que estas correções tenham acontecido.
Face
às recomendações, a proposta de Lei sobre Antidopagem no Desporto em Angola
começou a ser discutida no Parlamento angolano, na generalidade, apenas no
início de fevereiro, tendo sido aprovada na sexta-feira, na especialidade. In “Bom dia
Europa” - Luxemburgo
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