A
curta-metragem brasileira Lapso, da realizadora mineira Carolina
Cavalcanti, selecionada para a mostra juvenil Geração, do 74.º Festival
Internacional de Cinema de Berlim e competindo com outros 12 filmes, recebeu a
Menção Honrosa do júri, às vésperas do encerramento do Festival.
A
realizadora tem deficiência auditiva, assim como a atriz e seu filme se baseia
também nessa experiência pessoal de surdez. Além do problema social da
juventude que vive na periferia das cidades.
O
filme conta a história de dois adolescentes da periferia de Belo Horizonte,
cumprindo pena socioeducativa por terem praticado atos de vandalismo.
Lapso tem como atores Beatriz Oliveira e Juan Queiroz.
O
júri explicou sua escolha num texto divulgado pelo Festival.
Este
filme é uma história de amor poderosa, mas única, de dois adolescentes. O que
realmente brilha é a capacidade de inspirar o espectador a ter empatia por dois
personagens que têm circunstâncias e desafios muito diferentes. Junto com eles,
embarcamos numa jornada de aprendizagem que proporciona um vislumbre íntimo da
vida de duas pessoas que o mundo não teve tempo de compreender. O filme é
verdadeiramente uma celebração de como a coragem de compreender pode ser
imensamente poderosa e superar barreiras. Rui Martins “Berlinale” - Alemanha
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