Eugénia
Cunha, professora do Departamento de Ciências da Vida (DCV) da Faculdade de
Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) acaba de ser
distinguida com T. Dale Stewart Award, da Secção de Antropologia, durante a 76ª
Conferência Anual da Academia Americana de Ciências Forenses – Justice For All,
em Denver, nos Estados Unidos.
«Este
prémio é gratificante, significa que consegui passar "a mensagem" e
que a ciência que faço é, efetivamente, partilhada. Para mim a mensagem é muito
mais importante que o mensageiro», considera a premiada.
O
galardão foi renomeado como Prémio T. Dale Stewart em 1987 e representa o maior
prémio oferecido pela seção de Antropologia Forense para conquistas e carreiras
profissionais nesta área científica.
«Andei
sempre pelo estrangeiro, mas a Universidade de Coimbra é a minha casa mãe,
onde, entre outros, criei cursos, o laboratório de Antropologia Forense, onde
fiz e faço investigação e, sobretudo, onde dei aulas. Os alunos são a razão de
ser de uma universidade e acho que inspirei alguns. Espero que este prémio
também sirva para isso e para mostrar que o que fazemos em Antropologia Forense
na FCTUC está ao melhor nível internacional», conclui.
Eugénia
Cunha, é desde 2018, diretora do Instituto Nacional de Medicina Legal e
Ciências Forenses, Delegação do Sul, Lisboa e vogal do Conselho Diretivo;
Professora Catedrática (desde 2003) Convidada (desde 2018) na FCTUC. Professora
convidada na Universidade de Stanford (2020); USP, Ribeirão Preto (2017) e Paul
Sabatier (2016).
É
investigadora do Centro de Ecologia Funcional (CFE) onde é corresponsável pelo
grupo de Antropologia Forense e Paleobiologia e co coordena o Laboratório de
Antropologia Forense. Tem publicados mais de 2000 trabalhos científicos em
revistas especializadas e está no topo 2% dos autores mais citados do mundo no
campo das ciências Forenses. Universidade de Coimbra - Portugal
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