Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 10 de fevereiro de 2024

São Tomé e Príncipe – Cooperação portuguesa eleva as capacidades de diagnóstico do cancro do colo do útero

A luta contra o cancro do colo do útero ganhou mais um grande impulso. A cooperação portuguesa reabilitou o laboratório de citologia ginecológica, agora com capacidade para fazer o rastreio da doença para toda a população alvo.


O laboratório de citologia ginecológica foi equipado com novos materiais e pessoal técnico foi formado na escola superior de tecnologias da saúde de Lisboa, e no Instituto de Oncologia também de Lisboa.

Lucília Gonçalves, especialista portuguesa em anatomia patológica, explicou qual é o público-alvo da doença. «É um cancro que está presente em mulheres que têm uma vida sexual activa. É um vírus que causa o cancro e que está associado à actividade sexual».

As mulheres em idade fértil vão ser sensibilizadas a participar no rastreio do cancro do colo do útero.   Uma doença que segundo a médica em anatomia patológica tem grande incidência no continente africano.

«É um cancro de mulheres jovens. Em África é um cancro que tem uma grande incidência muito prevalente, e tem uma grande taxa de mortalidade, que pode ser evitável», reforçou Lucília Gonçalves.

Cristina Moniz, embaixadora de Portugal destacou a importância de o país ter um laboratório modernizado. «O novo laboratório contribuirá certamente para o diagnóstico precoce do cancro do colo do útero, para capacidade atempada de resposta dos serviços de cuidados de saúde, e para a melhoria da qualidade de vida das famílias e das mulheres santomenses», pontuou a embaixadora de Portugal.

A melhoria da saúde materna, é a meta do governo santomense. Ângela Costa, ministra da saúde, recordou que muitas mulheres santomenses perderam a vida por causa do cancro do colo do útero. Uma doença que pode ser prevenida e controlada.

«Vai nos ajudar a diminuir o número de evacuação médica para Portugal que é um peso muito grande para o nosso sistema de saúde. Já tivemos muitas mulheres que faleceram por causa do cancro do colo do útero», concluiu. Abel Veiga – São Tomé e Príncipe in “Téla Nón”


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