As actividades do 5º Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa contaram com cerca de 600 artistas e 45 mil participantes, segundo o Instituto Cultural
O
“Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de
Língua Portuguesa” traduziu-se num “sucesso”, considera o Instituto Cultural
(IC), num balanço sobre a quinta edição desta iniciativa destinada a
“intensificar o intercâmbio entre culturas”.
Complementado
pelo Festival da Lusofonia, o evento apresentou, entre Outubro e Dezembro, 70
sessões de programas e actividades de extensão, divididas em sete séries,
contando com a participação cerca de 600 artistas. Até agora, o Festival já
atraiu cerca de 45 mil participantes, referiu o IC, recordando que o programa
ainda integra uma exposição de obras de arte pública do artista português
Bordalo II, patentes a partir de hoje, na Antiga Fábrica de Panchões Iec Long e
nos Estaleiros Navais de Lai Chi Vun.
Só
no Festival da Lusofonia, que reuniu artistas provenientes dos países e regiões
de língua portuguesa e cerca de 30 grupos artísticos lusófonos de Macau,
registaram-se cerca de 23 mil visitantes. Por sua vez, a Exposição de Livros
Ilustrados em Chinês e Português contou com a participação de mais de 30
livrarias e editores do Interior da China, de Macau, Hong Kong, Taiwan e
Portugal, levou mais de 6700 visitantes ao Auditório do Carmo, na Taipa. Já a
Casa da Literatura acolhe até ao dia 29 a Exposição de Ilustração e de Livros
Ilustrados em Chinês e Português “Amor nas Páginas”, no âmbito da qual foram
apresentadas 50 peças (conjuntos) de ilustrações originais de nove autores
(grupos) do Interior da China, Portugal e Macau, para além de palestras e
workshops.
Por
outro lado, o Festival de Cinema entre a China e os Países de Língua Portuguesa
apresentou cerca de 30 filmes do Interior da China, de países lusófonos e
Macau. Nesta edição, teve lugar, pela primeira vez, uma sessão de exibição ao
ar livre de filmes de animação numa zona histórica revitalizada, a Antiga
Fábrica de Panchões Iec Long.
Outro
destaque do Festival foi o “Concerto de Camané com a Orquestra Chinesa de
Macau” dirigido por Yao Shenshen, maestro permanente da Orquestra Chinesa de
Xangai. O fadista interpretou canções suas adaptadas a instrumentos musicais
chineses, num concerto que gerou “uma resposta altamente entusiástica do
público”, que inclusive motivou a adição de mais lugares.
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