Espargos – O embaixador de Portugal, Paulo Lourenço, manifestou-se disponível para aquilo que chama de uma cooperação “todo terreno” e ajudar no desenvolvimento da ilha do Sal em várias dimensões.
Paulo
Lourenço, que se encontra no Sal para uma visita de dois dias, para tomar pulso
da realidade socioeconómica da ilha, manifestou essa intenção à saída do
encontro com o presidente da câmara, Júlio Lopes.
“A
Cooperação Portuguesa está inteiramente disponível, seguindo este velho lema:
uma cooperação TT, isto é, a todo o terreno… um bocadinho em todo o lado.
Portanto, renovar este compromisso da Cooperação Portuguesa com o
desenvolvimento da ilha do Sal”, reiterou o diplomata.
Aludindo
aos vários projectos que a Cooperação Portuguesa tem vindo a animar, Paulo
Lourenço renovou a intenção de nos próximos meses, “fortalecer esta relação”,
com a cooperação em várias dimensões, nomeadamente na área social, educação e
outras.
“A
Cooperação Portuguesa está disponível para apoiar projectos que sejam
apresentados quer por parte das associações da sociedade civil, aqui no Sal,
quer por parte do executivo municipal”, precisou.
O
embaixador, segundo o qual tem sido uma visita “muito boa”, faz uma leitura
“muito positiva” das oportunidades de investimento por parte das empresas
portuguesas, também na ilha do Sal.
“Evidente
que esta é uma ilha que é sobretudo conhecida pela oferta turística de sol e
praia, mas lembrar que existem outras oportunidades de investimento aqui”,
observou, referindo que a Embaixada de Portugal, juntamente com a equipa da
IECEP tem estado a animar o interesse das empresas portuguesas, seja na área
das energias renováveis, economia azul, do digital, turismo e outras, no
sentido de terem Cabo Verde “no radar”.
“Julgo
que temos competências que poderão ser interessantes trazer para as ilhas do
arquipélago, inclusive aqui para a ilha do Sal”, palpitou, renovando que a
embaixada tem vindo a estimular as empresas no sentido de voltar a olhar para
Cabo Verde, tanto as que já cá estiveram e que agora não estão, como as que
ainda não consideraram Cabo Verde.
“O
que temos procurado fazer é mostrar às empresas as oportunidades que decorrem
do actual momento, em que nós temos um país que tem sol, vento, recursos
naturais, que hoje são valorizados no âmbito da transição e da acção climática,
e que há novidades na frente do financiamento, isto é, mais alternativas de
financiamento do que havia no passado, mesmo da parte de Portugal”, enfatizou.
Paulo
Lourenço, concluiu dizendo que esta sua primeira visita oficial ao Sal,
enquanto embaixador, tem sido aproveitada da melhor maneira, e que foi “um
prazer voltar ao Sal”. In “Inforpress” – Cabo Verde
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