Díli
– O Instituto de Formação dos Docentes e Profissionais da Educação (INFORDEPE)
constituirá, entre os dias 18 a 31 de agosto, uma bolsa de 106 formadores
nacionais de Língua Portuguesa para o exercício de funções de docência no
Projeto Pró-Português, refere um comunicado deste instituto.
Segundo
o documento, os critérios que os candidatos deverão preencher para se candidatarem
às vagas são, entre outros, possuir o grau de bacharelato em Língua Portuguesa,
conferido por instituições de ensino superior nacionais acreditadas ou de outro
país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tendo ainda um domínio
da Língua Portuguesa equiparado ao nível de proficiência linguística B2.
“Os
critérios preferenciais incidem sobretudo na experiência na área de docência da
Língua Portuguesa, formação profissional e contínua de professores bem como certificados
de proficiência do nível B2”, diz o documento.
Recorde-se
que o Coordenador do Pró-Português, Marino Tavares, tinha antes revelado que
docentes portugueses darão continuidade à formação de língua portuguesa de
todos os professores timorenses, sublinhando que a formação integrará duas
fases.
O
coordenador referiu também que os docentes portugueses lecionarão cursos dos níveis
de proficiência A2 (básico), B1 e B2 (intermédio) em todos os municípios do território.
De
acordo com o coordenador do projeto, após a chegada do primeiro grupo de professores
portugueses, foi realizado um encontro para debater vários procedimentos relativos
à preparação do projeto para recrutamento de formadores timorenses.
“O
número previsto é de 106 formadores nacionais, 53 efetivos e os restantes suplentes”,
afirmou.
Recorde-se
que o Pró-Português, financiado em mais de 18,5 milhões de dólares, decorre da
cooperação entre o Ministério da Educação, Juventude e Desporto de Timor-Leste
e o Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, I.P de Portugal, cujo protocolo
foi assinado em setembro do ano passado.
O projeto tem como
objetivo melhorar as competências linguísticas de português de todos os
docentes timorenses em cerca de três anos. Além do ensino presencial, será introduzida
a modalidade do blended learning (b-learning), sendo que parte
dos conteúdos será transmitida à distância. Maria Auxiliadora – Timor-Leste in “Tatoli”
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