O Governo angolano aprovou na segunda-feira, em Conselho
de Ministros, na sua Comissão Económica, o fim da utilização de divisas do
Estado para importar um conjunto alargado de produtos agrícolas para os quais o
País já dispõe de produção interna que corresponde à procura
Entre
os produtos incluídos na lista estão leguminosas, hortícolas e ainda
transformados industrialmente, como o tomate, o feijão, cebola ou, entre outros,
a batata-doce e a água engarrafada.
A
Comissão Económica do Conselho de Ministros, que reuniu com a presença do
Presidente João Lourenço, determinou que nenhuma divisa do Estado será,
doravante, alocada à importação destes bens, embora tenha deixado que isso
continue a ser feito por aqueles operadores que disponham de divisas próprias.
Porém,
as taxas aplicadas à sua importação foram revistas em alta, o que torna
substancialmente mais difícil e oneroso a sua compra no exterior.
Esta
medida poderá ter um impacto importante nas grandes superfícies comerciais
visto que algumas delas conseguem importar este tipo de produtos a preços mais
baixos que aqueles proporcionados pelo mercado de oferta interno, devido,
essencialmente, a problemas logísticos.
O
ministro da Indústria e Comércio de Angola, Victor Fernandes, no final da
reunião, explicou que a Comissão Económica do Conselho de Ministros que os
recursos ordinários do tesouro vão ficar fora das verbas aplicadas na importação
de produtos agrícolas para os quais já existe produção interna bastante. In “Novo
Jornal” - Angola
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