Construído
a partir de plástico marinho e de chinelos reciclados, este barco concebido
pela comunidade queniana não deixa ninguém indiferente. Com nove metros de
comprimento, deixa qualquer um hipnotizado com o arco-íris de cores que
apresenta. Foi construído na Ilha de Lamu com técnicas tradicionais da zona.
De
facto, o país impôs duras penas, que poderiam chegar até aos quatro anos de
prisão, para todos os que produzissem, vendessem ou carregassem um saco de
plástico, estando neste momento outros países africanos a seguir o exemplo,
como é o caso do Uganda, do Burundi e da Tanzânia.
No
processo de conceção do barco foi usado apenas materiais e tecnologia
disponível localmente, tendo sido colecionados mais de 10 toneladas de resíduos
de plástico para fabricar o navio. Ali Skanda e Dipesh Pabari são os principais
responsáveis por esta obra de arte. No final de Janeiro, percorreu mais de 500
km, ou seja, fez o trajeto desde o Quénia até Zanzibar. Durante este percurso,
foram apanhados ainda mais plásticos e o navio esteve, também, parado em várias
cidades. Isto para que as pessoas tomassem consciência da quantidade de
plástico usado e do lixo que este material causa. In “Green
Savers Sapo” - Portugal
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